Os coliformes orais da correspondente que disse que o Palmeiras é ‘racista’

Cara colega correspondente em São Paulo de EL CLARÍN, Eleonora Gosman. Você honrou seu sobrenome. Gosma. (Retiro o N por n motivos. Por respeito aos seus antepassados que não conheço e não pretendo ter o desprazer, e não por respeito à sua incultura abissal. Gosma por alusão mesmo à sua ignorância e prepotência, do mesmo baixo nível de sua informação política, da sua deformação histórica, da sua má formação intelectual).

E ainda vive em São Paulo trabalhando…
Como pode? Como pôde? E como deve! Como está devendo um "erramos" – você, seus chefes, seus professores, seus pais.

(Viu como é fácil ser generalista, simplista, irresponsável, mal informada, preconceituosa, tendenciosa, parcial, e mal intencionada em apenas um parágrafo como você conseguiu em um artigo de lixo – “artigo de luxo” para a colega é um computador).

Apenas repito nesta minha mensagem irada, raivosa e estúpida como a sua o baixo nível jornalístico e informativo quando você disse na manchete de um dos piores textos já escritos, pautados e pensados (SIC) por um hominídeo que a torcida do Palmeiras “declara [o voto] por um candidato às eleições” (e aqui não o cito para que não se vincule erradamente a questão a uma mera discussão eleitoral entre Bolsonaro e Haddad).

Apedeuta colega: quem é qualquer um na história da desumanidade que pode falar por toda uma torcida em qualquer lugar do Universo? Que clube no planeta tem “um candidato”? Nem o Atlético Paranaense quando Bolsonaro. Nem o Corinthians quando Lula. Nem o São Paulo quando Laudo Natel. Nem o Milan quando Silvio Berlusconi. Nem o Boca quando Mauricio Macri. Nem suas sinapses quando o vácuo se candidatou, misóloga.

E tem menos! Essa inominável colega afirma que o Palmeiras tem uma “dura história vinculada ao fascismo italiano”… Nem em 1942, foca platina. Eram poucos sócios “fascistas italianos” quando o clube era Palestra Italia e foi obrigado pelos
totalitários brasileiros de 1942 a mudar de nome, quando o Brasil entrou em guerra contra o Eixo – como suas sinapses entram em conflito com a primeira página da Wikipedia, Gosman.

E que “historiadores”, Indiana Jones de fancaria, dizem que o Palestra foi “o germe do fascismo no Brasil”, bucéfala?

E quer dizer ainda que, ao mudar de nome para Palmeiras, o clube não conseguiu, como você zurrou, “desprender-se da fama de RACISTA que SOUBE ganhar”?

“Racista” onde e quando, generalista de coliformes orais?

“Soube ganhar” só se foi títulos em campo, obnubilada.

Como pode um bípede ser pago para dizer que para “compensar a ‘ideologia’ da torcida se criou um grupo diferente dentro do próprio clube”?

Desperdício de carbono, será que você vai ser mais simplista e rasa do que o atual debate eleitoral brasileiro e vai realmente dizer que TODA a torcida vota em um candidato – qualquer que seja?

Você nasceu ontem, maturidade de teletubbie?

Será que você não tem a menor ideia de jornalismo, sociedade, pluralidade, contraditório, eleição, política, futebol, vida e do país que você cobre?

Insisto MAIS UMA VEZ: a questão não é atrelar o Palmeiras ao candidato mais votado. Não é isso. É atrelar a burra linha de raciocínio (SIC) da correspondente em São Paulo ao “fascismo” (SIC DOS SICS) do palmeirense.

Correspondente do inferno, para seu conhecimento (caso você tenha algum): existe torcedor de qualquer clube que é bolsonarista, petista, lulista, cirista, daciolista, anarquista, malufista, janista, comunista, integralista, neutrista, nulista, branquista, verdista, preconceituoso, homofóbico, machista, LGBTfóbico, xenófobo.

Tem de todo tipo. Até você. E, como se viu no Brasil no domingo, capaz de hoje ter mesmo mais bolsonarista no Palmeiras, no Corinthians, no Flamengo, em qualquer lugar. Talvez 46% de todos, como se viu nas urnas. Como se pode ver na Mancha Verde. Até na Gaviões. São 112 mil sócios da maior torcida alvinegra. Muitos também de direita.

Como é a vida. Essa maravilhosa democracia que permite muita coisa e precisa mesmo ter liberdade para se manifestar (como você) e para pensar (como você não fez). A democracia permite também a ignorância preconceituosa de quem não se esperava muita coisa. Mas de uma jornalista se espera ao menos o compromisso com a busca da melhor versão possível dos fatos. Não uma aversão ao raciocínio. Não ojeriza à imparcialidade, isenção e independência.

Eleonora Gosman, além de meus sentimentos enquanto colega de ofício, espero apenas que você se retrate. Ou faça um auto-retrato. Você que é a cara acabada da minha profissão.

Você conseguiu em poucas linhas retratar o descaso com a informação e cultura. Desvirtuando uma discussão saudável. Você fez como o outro colega brasileiro que pisou na camisa do Boca Juniors num programa de TV. Pisou numa história. Num sentimento. Nos fatos.

De coração (algo que você ainda pode ter, diferente do cérebro), torço para que você não seja demitida por justa causa. Porque para abraçar as causas justas não precisamos mentir ou ignorar para ficar em saias justas mentais.

Você fez o que há de mais abominável. Conseguiu estragar uma boa discussão com o que há de pior no jornalismo: o tomar partido acima dos fatos. Distorcer na cara dura. Perder a razão até quando teria um bom ponto de partida.