De velho: Grêmio 1 x 1 Palmeiras
David Braz mandou da intermediária uma bola tão inesperada quanto indefensável. Um golaço. Aos 42 do segundo tempo em que o Grêmio reserva errou menos defensivamente, criou mais com Patrick entrando para armar, e tentou furar com mais intensidade a eficiente zaga paulista.
Palmeiras que jogou bem melhor a primeira etapa, com os titulares Dudu (o melhor em campo em tudo), Gómez e Weverton mostrando suas qualidades na Arena. O time de Felipão marcou bem, saindo com engenho com a bola no chão, fez belo lance no primeiro gol de Dudu, e ainda fez um segundo com Hyoran em lance anulado em polêmico impedimento, dirimido em pouco mais de 35 segundos apenas. Mais uma jogada para discutir bastante. E dificilmente decidir tão rapidamente no letárgico VAR brasileiro.
(Diferente do lateral que originou o golaço de empate, quando não se discute que a bola era palmeirense e virou gremista na observação desatenta da arbitragem).
Arbitragem à parte, ainda que decisiva, o primeiro dos três Gre-Pal teve dois ex-aletas marcando contra suas equipes. Lei do Ex em estado bruto. Empatando um clássico em que o Palmeiras foi bem melhor na primeira etapa, nem tanto na segunda quando recuou e deu campo e bola (até com Ramires substituindo Dudu), e o Grêmio foi recompensado pela busca que parecia se restringir a tiros longos até o gol que deixou tudo igual.
E ainda mais aberto para a terça de Libertadores. Quando o Palmeiras que não sabe vencer no BR-19 desde a Copa América precisa se recuperar dessa sensação de entregar os pontos no Brasileirão que já foi deixado pelo Grêmio de Renato.