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Convocação de Veiga é mais do que merecida

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Raphael Veiga comemora gol no Allianz Parque (Foto: Cesar Greco/Palmeiras)
Raphael Veiga comemora gol no Allianz Parque (Foto: Cesar Greco/Palmeiras)

Não é de hoje que Raphael Veiga vem encantando a torcida do Palmeiras e todos os fãs do esporte bretão. Dono de grande qualidade técnica, ele tem outra carcterística que falta aos jogadores brasileiros atuais: sempre aparece nos momentos decisivos. No ano passado, quando estava voando, Tite não o convocou nenhuma vez. Pagou o preço. Agora, com Ramon Menezes como treinador interino da seleção, ele finalmente recebeu sua merecida oportunidade. Como será que o meia vai se sair com a amarelinha? Quem gosta de fazer previsões esportivas pode aproveitar o Código Bônus bet365 2023 para dar os seus palpites.

Tanto Raphael Veiga como Rony merecem estar na recente lista divulgada por Ramon Menezes. No entanto, o camisa 23 do Palmeiras já vem se destacando há pelo menos cinco anos no futebol brasileiro. Em 2018, por exemplo, quando ainda defendia o Athletico Paranaense, ele foi extremamente importante na campanha do título da Copa Sul-Americana. Na final, contra o Junior Barranquilla (COL), foi o autor de uma bela assistência para Pablo marcar o gol da equipe de Curitiba.

Mais recentemente, com a camisa do Palmeiras, Veiga tem colecionado golaços e participações importantes. Em finais, o torcedor palmeirense sempre pode contar com ele. O meia marcou gols nas decisões da Supercopa do Brasil (2021 e 2023), Copa Libertadores (2021), Mundial de Clubes (2021) e Campeonato Paulista (2022).

O fato de ele não ter sido convocado nem uma vez quando a seleção estava sob o comando de Tite lembra outra injustiça com um meia canhoto palmeirense. Alex foi um dos grandes craques dos anos 90 e 2000, porém nunca disputou uma Copa do Mundo. É verdade que, na época, havia uma grande concorrência na posição, mas jogadores notoriamente menos talentosos tiveram a oportunidade que nunca lhe foi concedida.

A não convocação de Veiga por Tite, principalmente no ano passado, parece ainda mais estranha, considerando o fato de que, ao contrário do que ocorria na época de Alex, o Brasil vive, atualmente, uma verdadeira carência no meio-campo. São poucos, poquíssimos jogadores de qualidade no setor.

Dessa forma, não dar sequer uma oportunidade a um jogador que há anos vinha sendo decisivo no Brasil é, antes de qualquer coisa, desprestigiar bastante o futebol praticado aqui. Veiga, porém, agora tem a chance de mostrar que merece vestir a amarelinha. Em um período de tantos meio-campistas que deixam a desejar, o palmeirense pode ser uma peça importante no novo ciclo da seleção.