Arquivos tag-Bombonera - Nosso Palestra https://nossopalestra.com.br/assunto/tag-bombonera/ Palmeirenses que escrevem, analisam, gravam, opinam e noticiam o Palmeiras. Paixão e honestidade. Thu, 25 Oct 2018 15:44:23 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.5.3 Dá! Não tem textão. Mas dá! https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/da-nao-tem-textao-mas-da/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/da-nao-tem-textao-mas-da/#respond Thu, 25 Oct 2018 15:44:23 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/10/25/da-nao-tem-textao-mas-da/

Eu não vou escrever nenhum texto motivacional pra gente reverter contra o Boca os 5 minutos que pareceram fatais na Bombonera. Eu prefiro ver no YouTube o troco do Palmeiras no Derby semifinal do SP-86, aqueles 3 x 0 contra eles e contra o árbitro do primeiro jogo. Eu vou ver os 4 x 0 […]

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Eu não vou escrever nenhum texto motivacional pra gente reverter contra o Boca os 5 minutos que pareceram fatais na Bombonera.

Eu prefiro ver no YouTube o troco do Palmeiras no Derby semifinal do SP-86, aqueles 3 x 0 contra eles e contra o árbitro do primeiro jogo. Eu vou ver os 4 x 0 do SP-93 depois do Gol Porco no primeiro jogo contra o Corinthians, quando parecia que a viola já estava em cacos.

Não quero nem ver. Vou rever aqueles 4 x 1 no Flamengo no Maracanã do time do Telê, no BR-79. Os 4 x 2 do Euller quando faltavam menos de cinco minutos pra dois gols na Copa do Brasil-99. Aquilo inspirou para reverter a derrota em Buenos Aires para o River, e levar pros pênaltis a Libertadores de 1999 em casa, contra o Deportivo Cali.
Eu não vou fazer textão. Vou ficar na minha vendo os 4 x 2 contra o favorito Vasco em São Januário na Liberta campeã. Ou os 2 x 0 no Morumbi com os reservas este ano. Os dois 2 x 0 contra o Grêmio no BR-18. Lá e cá. Vou rever os 2 x 0 na Bombonera este ano – maior vitória brasileira lá. E o 6 x 1 no Boca em 1994 – maior derrota deles fora de casa em Copas.

Pena que não tem imagem da Copa Rio pra ver a gente eliminando o Vasco favorito na semi e ganhando a final da Juventus que nos goleara no Pacaembu.

Tem aquele 3 x 0 no Coritiba no Palestra, no BR-72, que encaminhou o título e não tinha nem 10 mil no estádio que já nos dava como eliminados. O Robertão de 1969 a gente era lanterna e na final tivemos que esperar o fim de outro jogo no Mineirão para celebrar o título contra o Cruzeiro. Como em 1998 a Copa do Brasil ganhamos naquele chute maluco do Oséas. Em 2012 com aquele gol do estranho Betinho. Em 2015 contra o favorito Santos nos pênaltis do Prass.

A virada em menos de 10 minutos contra o Inter no Morumbi, no BR-73. O gol do Andrei Girotto contra eles em 2015. Em menos de 20 minutos o César Maluco acabando com o Grêmio no Robertão de 1967, em menos de 20 a gente ganhando do Vitória no BR-93.
Vou rever tudo isso. E vou rever na quarta que vem. Que vamos, Palmeiras!

Mas sem textão motivacional. Quem vive de passado é quem tem história. Quem tem memória revive. E vive melhor.

Viva!

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Não são cinco minutos para o fim da América https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/nao-sao-cinco-minutos-para-o-fim-da-america/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/nao-sao-cinco-minutos-para-o-fim-da-america/#respond Thu, 25 Oct 2018 13:11:31 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/10/25/nao-sao-cinco-minutos-para-o-fim-da-america/

Em 4min59s deu Boca. Uma cabeçada de Benedetto superando o até então insuperável Felipe Melo em sua melhor partida pelo Palmeiras até cometer falta desnecessária que obrigou Weverton a fazer sua melhor defesa pelo Palmeiras. No escanteio, gol do maledetto. 4min59s depois, será o Benedetto? Foi. Um golaço superando Luan que, como Gómez, não perdia […]

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Em 4min59s deu Boca.
Uma cabeçada de Benedetto superando o até então insuperável Felipe Melo em sua melhor partida pelo Palmeiras até cometer falta desnecessária que obrigou Weverton a fazer sua melhor defesa pelo Palmeiras. No escanteio, gol do maledetto.
4min59s depois, será o Benedetto? Foi. Um golaço superando Luan que, como Gómez, não perdia bolas. Mesmo teoricamente protegido por FM e por Thiago Santos que acabara de entrar para evitar o que o Boca nos calou num jogo que fedia a zero a zero e agora obriga o Palmeiras a ser ainda mais do que tem sido contra o Boca de Copas.
Faltou ser mais ousado na Bombonera. Como Palmeiras, não como o discurso de Felipe em sua melhor jornada. Faltou acreditar mais no Palmeiras e menos na mística REAL da Bombonera que jogou muito mais do que o Boca que em 2018 joga menos do que o Palmeiras.
Mas que pode ter nos jogado pra fora em menos de 5 minutos.
Só que ainda tem mais 90. Mais pênaltis. É só ter mais do Palmeiras. Ou igual ao que tem sido desde o retorno de Felipão. Outro copeiro por vezes inexplicável como o Boca de Libertadores. Como o futebol que é espetacular até quando não foi bem jogado como foi na Bombonera. Maravilhoso como a paixão de qualquer torcida por qualquer time.
E ainda mais especial quando esse amor é o nosso.
E possível reverter. É possível levar pros pênaltis. É possível classificar.
Bastam cinco minutos como os do Boca. E teremos 90 minutos no Allianz Parque. É uma semana até lá. Quem sabe mais animados ainda se conseguirmos superar outra pedreira no Maracanã. É só jogar o que mais quisemos administrar na Bombonera. É só acreditar que podemos virar esse jogo como o Palmeiras voltou a ser Palmeiras com Felipão. Como ele também voltou a ser Felipão.
Ainda tem jogo.
Dá. O que não dá é achar que já foi. Só vai na volta no Allianz Parque quem acha que tem volta. É pra ganhar no grito do Boca. É pro coração saltar dela.

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E foi o Benedetto… Boca Juniors 2 x 0 Palmeiras https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/e-foi-o-benedetto-boca-juniors-2-x-0-palmeiras/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/e-foi-o-benedetto-boca-juniors-2-x-0-palmeiras/#respond Thu, 25 Oct 2018 03:55:12 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/10/25/e-foi-o-benedetto-boca-juniors-2-x-0-palmeiras/

32 minutos finais de um jogo chocho demais para uma semifinal na Bombonera, de apenas duas oportunidades xeneizes no primeiro tempo (um chute de longe de Pérez, e uma cabeçada de Izquierdoz na saída errada de Weverton, e só). O Palmeiras administrava melhor o empate na segunda etapa. Teve suas duas chegadas perigosas no jogo […]

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32 minutos finais de um jogo chocho demais para uma semifinal na Bombonera, de apenas duas oportunidades xeneizes no primeiro tempo (um chute de longe de Pérez, e uma cabeçada de Izquierdoz na saída errada de Weverton, e só). O Palmeiras administrava melhor o empate na segunda etapa. Teve suas duas chegadas perigosas no jogo (uma com Willian, outra com Dudu, ambas na etapa final), e poderia ser mais ousado. Ou tão preciso e raçudo como estavam até então Felipe Melo (em sua melhor exibição pelo Palmeiras), Gómez (idem) e Luan. Faltando 13 minutos para o empate decepcionante para os donos da casa, Schelotto enfim sacou o nervoso Ábila e colocou o ótimo Benedetto, muito mais atacante, mas outro, como muitos do Boca, que estava devendo bola nos últimos tantos jogos do maior Rey de Copas deste século sul-americano.
35min. Felipe Melo que não perdia lances e nem a cabeça foi dar um bico e cometeu falta desnecessária, pela meia direita do Boca. Olaza bateu de canhota para a melhor defesa de Weverton com a camisa palmeirense, espalmando para fora.
37min55. Villa (que substituiu o irreconhecível Zárate) cobrou o escanteio que pela primeira vez passou por sobre a cabeça de Felipe para encontrar o cabeceio letal de Benedetto. Um a zero Boca. Talvez muito para o jogo igual e chocho em Buenos Aires.
42min. Felipão preferiu resguardar ainda mais o time e ganhar mais força no jogo aéreo sacando o capitão Bruno Henrique para trancar a entrada da área com Thiago Santos, deixando Lucas Lima no banco.
42min54s. Bola lançada no contragolpe em direção a Villa. Diogo Cardoso cabeceou para a entrada da área para o Boca a recuperar e trabalhar essa bola com Pablo Pérez até Benedetto, marcado à distância por Luan, e com Thiago e Felipe também distantes. Num belo drible e corte seco em Luan que se precipitou, Benedetto emendou de fora da área a bola indefensável. Golaço! Golazo…
No frigir das bolas: o Palmeiras caiu para o Boca de Copas em 4min59s de um jogo que parecia administrado em um zero a zero que, com gol qualificado, pode ser perigoso. Mas menos do que reverter algo que ainda é possível: fazer dois no Allianz Parque e ao menos levar aos pênaltis.
Mais bola, mais time, mais elenco, mais futebol, tudo o Palmeiras tem como. Tem uma torcida, uma camisa e uma arena para igualar e mesmo reverter. Ainda que contra o Boca.
A questão é fazer tudo isso precisando disso tudo. E com o Flamengo no sábado, no Rio, babando e jogando bem tentando beliscar a ponta do BR-18.
4min59 podem mudar a história de um jogo e a história de um clube. Ainda mais quando se tem isso que a Bombonera não explica.
Mas tem.

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Os irmãos de Francisco https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/os-irmaos-de-francisco/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/os-irmaos-de-francisco/#respond Thu, 26 Apr 2018 10:17:23 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/04/26/os-irmaos-de-francisco/

Isco, numa quarta-feira de abril de 2018, o seu xará de apelido ganhou do Bayern em Munique pela semifinal da Champions. Ele jogava muito. Mas naquela noite na Alemanha ele não foi bem. Saiu no intervalo. O substituto dele foi melhor e fez o gol da virada para o Real Madrid. O maior campeão da […]

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Isco, numa quarta-feira de abril de 2018, o seu xará de apelido ganhou do Bayern em Munique pela semifinal da Champions. Ele jogava muito. Mas naquela noite na Alemanha ele não foi bem. Saiu no intervalo. O substituto dele foi melhor e fez o gol da virada para o Real Madrid. O maior campeão da Europa. Como o seu time é o maior vencedor no Brasil.

Naquela tarde quando o jogo passou no Brasil na TV em que seu pai brilha mais do que trabalha, você ainda estava na UTI. Em observação depois de um parto complicado. Mas menos complexo pelo amor da mãe Jô e do seus seis irmãos. Fé que o levou a ler agora este texto que escrevo horas depois da vitória sobre o Boca na Bombonera. A maior derrota pelo saldo sofrida pelos donos da casa para um clube estrangeiro em Libertadores.

Apesar de jornalista metido, não sei o futuro. E, muitas vezes, como tal, desconheço o passado – ou invento outro. Mas quando se tem o berço que você tem, a fé que a família carrega, fica tudo menos difícil. A história que vocês fizeram é tão linda como o amor que une o seu pai e o pai dos meus filhos. O Palmeiras que nos levou ao jornalismo. O ofício que nos fez colegas e amigos. Mas é provável que seríamos assim pela arquibancada. Pelo amendoim, limão, pizza, tremoço, Turiaçu, Caraíbas, Palestra, Allianz Parque. Pelo Borja e pelo Evair. Pelo Verdão. Amor de Palestra para Palneiras. De Alex para Francisco.

O pau que dá em Xicus é o pai que dá pra José Francisco todo o amor nos primeiros dias de perder o ar. Jamais a esperança. Aquela que nosso colega de rádio, Bandeirantes e paixão Guilherme Cimatti bem definiu: “feliz é o time que tem a esperança como cor”.

Felizes somos nós que desta vez sabemos o futuro daqui de 2018: Isco, você é um vencedor. Como nosso time. Como a amizade.

Quando você estiver lendo este texto, saiba que a maior torcida em 2018 não foi só pelo nosso time. Foi para você. Para a sua família.

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Calando bocas: Boca Juniors 0 x 2 Palmeiras https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/calando-bocas-boca-juniors-0-x-2-palmeiras/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/calando-bocas-boca-juniors-0-x-2-palmeiras/#respond Thu, 26 Apr 2018 00:20:12 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/04/26/calando-bocas-boca-juniors-0-x-2-palmeiras/

Eu não sei quem usou menos o cérebro: o goleiro do Boca (depois de usar ao menos uma vez a cabeça numa bola em que não precisava sair – e ainda ficar fora da meta depois de três chutes até o toque por cobertura de Lucas Lima no segundo gol da grande vitória palmeirense) ou […]

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Eu não sei quem usou menos o cérebro: o goleiro do Boca (depois de usar ao menos uma vez a cabeça numa bola em que não precisava sair – e ainda ficar fora da meta depois de três chutes até o toque por cobertura de Lucas Lima no segundo gol da grande vitória palmeirense) ou o torcedor pau-mandado ou não que botou pilha além da conta no elenco verde.

O fato é que a enorme vitória alviverde na Bombonera, aberta por um gol no fim do primeiro tempo em bela cabeçada de Keno depois de cruzamento de Marcos Rocha, foi daquelas de lavar a alma do elenco e elevar o torcedor e o time a novo patamar.

Como esse mesmo time parecia chegar depois da vitória sobre o São Paulo no Allianz Parque, e depois da vitória sobre o Corinthians em Itaquera. Grande desempenho ou enorme placar que nem sempre tiveram consistência. Mas que em Buenos Aires, depois do 2 a 0 sem contestação, pode afirmar ou reafirmar nomes.

Como Dudu. Se não foi de velho expoente, de novo mostrou o de sempre. A vontade de jogar e não deixar o rival jogar, como perseguiu o lateral Jara até a zaga verde no último lance do Boca que não criou nada no primeiro tempo, amassava nos 15 iniciais só impedidos por Jailson, até cair de vez no segundo gol paulista.

Quando Lucas Lima teve a felicidade e facilidade de fazer o gol que ele e o time tanto precisavam. O que dá confiança que não pode ser soberba. O que dá a segurança que Felipe Melo e Bruno Henrique voltaram a exibir, ajudando Antonio Carlos e Edu Dracena garantirem bom desempenho contra o Boca mais uma vez decepcionante.

Merecendo a derrota para um Palmeiras intrigante. Capaz de vitórias de alma como essa, com armas ensarilhadas e bem ensaiadas como as que tem. E ao mesmo tempo incapaz de manter padrão confiável de rendimento.

Qual é o real Palmeiras ainda não se sabe. Mas dá pra desconfiar que um time que faz o que fez na Bombonera contra o líder do Argentinão pode ainda mais. E muito mais.

E quem tem boca pode ainda mais manter o bico calado. Ou aberto só pra construir.

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