Arquivos tag-Ubaldo Aquino - Nosso Palestra https://nossopalestra.com.br/assunto/tag-ubaldo-aquino/ Palmeirenses que escrevem, analisam, gravam, opinam e noticiam o Palmeiras. Paixão e honestidade. Wed, 25 Apr 2018 16:05:33 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.5.3 Amarcord: Boca Juniors 2 x 2 Palmeiras, Libertadores-01 https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/amarcord-boca-juniors-2-x-2-palmeiras-libertadores-01/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/amarcord-boca-juniors-2-x-2-palmeiras-libertadores-01/#respond Wed, 25 Apr 2018 16:05:33 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/04/25/amarcord-boca-juniors-2-x-2-palmeiras-libertadores-01/

https://www.youtube.com/watch?v=T637wGu2zSM Foi a pior arbitragem que o Palmeiras já enfrentou em 103 anos de clube. Uma das mais escandalosas de todos os tempos. O árbitro paraguaio Ubaldo Aquino ganhou o apelido definitivo depois do jogo de ida das semifinais da Libertadores-01: Rubaldo Aquino. RelacionadasPalmeiras aproveita viagem na Libertadores para se reunir com Luciano RodríguezPalmeiras se […]

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https://www.youtube.com/watch?v=T637wGu2zSM

Foi a pior arbitragem que o Palmeiras já enfrentou em 103 anos de clube. Uma das mais escandalosas de todos os tempos. O árbitro paraguaio Ubaldo Aquino ganhou o apelido definitivo depois do jogo de ida das semifinais da Libertadores-01: Rubaldo Aquino.

O Palmeiras perdera nos pênaltis a decisão da Libertadores-00 para o Boca, no Morumbi. Também uma arbitragem polêmica. O goleiro Córdoba sabia os cantos onde batiam os palmeirenses, depois de duas decisões por pênaltis em 2000. Era a primeira do clube xeneize.

Em 2001, já sem o dinheiro da Parmalat, o Palmeiras disputava a Libertadores de olho no Mundial de Clubes da Espanha, em agosto. Mas a falência da ISL, agência de marketing da Fifa, levou ao cancelamento do torneio. O time de Celso Roth focou na Libertadores. E chegou até a semifinal.

Em Buenos Aires, o placar final foi 2 x 2. Também porque um dos pênaltis menos pênaltis da história da competição foi marcado para o mandante pelo mesmo árbitro que depois não marcaria um dos pênaltis mais pênaltis de todos os tempos. No jogo de volta, no Palestra, novo empate por 2 x 2, e derrota nos pênaltis para o clube argentino, que acabaria bicampeã da Libertadores, em 2001.

O meu relato no dia seguinte, na minha coluna  no jornal AGORA S.PAULO.

“Eu não vinha dando muita bola ao Palmeiras. O próprio Celso Roth tinha suas dúvidas: “ainda falta muita coisa ao time”. Mas se alguém viu a atuação comovente dessa equipe na cancha de Buenos Aires, só vai poder dizer que faltou apenas uma arbitragem decente para o Verdão fazer história.

(R)Ubaldo Aquino roubou a cena de um grande clássico numa Bombonera que, mais uma vez, foi um doce com o Palmeiras. A turma de Alex jogou tanto que o empate, sempre um grande resultado por lá, acabou com um gosto amargo pelas circunstâncias. O Verdão fez uma partida fantástica não apenas pela tradição do clube em Libertadores, pelo número de conquistas em todos os níveis, e por ser o time que mais decisões sul-americanas seguidas disputou desde 1988.

O Palmeiras de Roth foi enorme pela tática acertada, que travou os laterais rivais, embolou o meio-campo com segurança e ousadia, cercou Riquelme até onde foi possível, e segurou atrás, com qualidade e coração, a pressão de um Boca que teve mais garganta que bola.

Alex fez 1 a 0 aos 18, em bonito lance armado por Felipe. Marcos fez um milagre quando o Palmeiras dominava o jogo até o pênalti absurdo. Alexandre mal toca em Barijho que não apenas cai como ergue o pé na barriga do zagueiro palmeirense. Seria falta dele e amarelo para o argentino. Foi gol de Schelotto cobrando o “pênalti”.

O Verdão seguiu melhor e fez 2 a 1 com Fábio Jr, em bela enfiada de Magrão. Arruabarrena empatou em grande lance de Riquelme. Até que Fernando escapou pela área e foi derrubado por Córdoba. Pênalti não marcado, e cartão por simulação para o volante… Marcos faria novo milagre no final da partida.

O Palmeiras teve tudo a favor. Mas não levou. Precisa ainda vencer num Palestra Italia onde ganhou 11 dos 11 jogos disputados contra times argentinos em torneios sul-americanos. Mesmo que, do outro lado, ainda esteja um Boca mais acertado, e com um aproveitamento como visitante melhor do que como anfitrião em 2001, o Verdão está vivo como jamais esteve nesta Libertadores.

  • Marcos foi o Marcos de sempre. É o que basta para ser o melhor de um país que tem mais goleiros de nível que craques de campo.
  • O mesmo árbitro que marcou o pênalti (sic) de Alexandre não pode ser o mesmo que não marcou o sofrido por Fernando. Ou não tem critério. Ou não tem mesmo é crédito.
  • Ele foi tão mal que, para fechar com apito de chumbo, não marcou um pênalti de Galeano em Traverso, bem no seu raio de visão – e que raio de visão.
  • Fora ouros deslizes: o volante Serna levantou Magrão e nem amarelo levou. Na sequência, belo lançamento de Arce daria contragolpe perigoso não fosse a bandeirinha armada para anotar impedimento inexistente. Alex saiu driblando na entrada da área, levou rasteira, e nada apitou Aquino.
  • “La 12” é como é conhecida a torcida do Boca Juniors. “El 12” é como o torcedor palmeirense vai se lembrar de Ubaldo Aquino.
  • O Palmeiras só não voltou com a vitória nos pés e a história aos pés por uma arbitragem típica das Libertadores pré-televisivas. Daquelas decididas por um apito armado.
  • Alexotan? O Palmeiras todo foi muito bem. Em especial aquele que os mais cricríticos afirmam que “dorme”. Só mesmo em sonho alguém pode jogar tanto roncando.

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Quem em fevereiro preferia o Barrios ao Borja? https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/quem-em-fevereiro-preferia-o-barrios-ao-borja/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/quem-em-fevereiro-preferia-o-barrios-ao-borja/#respond Thu, 21 Sep 2017 08:14:27 +0000 https://nossopalestra.com.br/2017/09/21/quem-em-fevereiro-preferia-o-barrios-ao-borja/

Até que perder para o Jorge Wilstermann em Cochabamba não foi tão feio… O River Plate caiu de três na Bolívia onde o Palmeiras perdeu o jogo e, Eduardo Baptista, o cargo. RelacionadasPalmeiras se reapresenta após derrota, e Weverton cita aprendizado: ‘Olhar para frente’Análise: Veiga precisa ser poupado, e Palmeiras também deve resolver falta de […]

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Até que perder para o Jorge Wilstermann em Cochabamba não foi tão feio… O River Plate caiu de três na Bolívia onde o Palmeiras perdeu o jogo e, Eduardo Baptista, o cargo.

Até que perder nos pênaltis para o Barcelona no Allianz Parque não foi tão feio… O invicto Santos caiu na Vila Belmiro e foi pior que o Verdão no confronto direto com o time equatoriano.

Até que perder o Barrios não foi tão… Não. Foi ruim como foi perder em Cochabamba e ser eliminado em casa. É ruim. É péssimo.

Mas quem, em sã consciência, em fevereiro iria preferir a manutenção daquele Barrios à chegada deste Borja?

Que gremista iria preferia contratar Barrios se tivesse a chance e o dinheiro de comprar Borja em fevereiro de 2017?

É…

Mas o problema não e só nosso.

Cruzeiro bicampeão da América em 1997. Vasco campeão no ano seguinte. Palmeiras, em 1999, vice em 2000, e poderia ter sido finalista em 2001 não fosse o apito armado.

São Caetano vice em 2002. Santos em 2003. Em 2004 o São Paulo não foi à final no último lance. Tri da Libertadores o Tricolor paulista em 2005 contra o Atlético Paranaense. Seria vice em 2006 para o campeão Internacional. Grêmio vice em 2007. Fluminense vice em 2008. Cruzeiro vice em 2009. Inter bicampeão em 2010. Santos tri em 2011. Corinthians invicto em 2012. Atlético Mineiro campeão em 2013.

Nenhum brasileiro nem na semifinal de uma Libertadores que mais parecia uma Sul-Americana em 2014.

Inter eliminado na semifinal em 2015. São Paulo também, em 2016. Com duas equipes muito criticadas.

Em 2017, resiste bravamente o Grêmio na busca do tricampeonato. Mesmo sem Pedro Rocha que faz muita falta, e sem Luan nos dois confrontos duríssimos contra o louvável Botafogo. Um que não era badalado como o Flamengo que não passou da primeira fase. O Palmeiras que caiu nas oitavas junto com outro bamba que foi um traque como o Galo.

A Chapecoense teria passado da fase de grupos não fosse pisada de bola de várzea da direção. O Santos chegou às quartas e só perdeu um jogo – o decisivo, em casa. O Atlético Paranaense ficou nas oitavas eliminado pelo Santos.

O Grêmio pode ser tri. Já jogou mais do que tem jogado. Mas tem tempo hábil para se recuperar. Tem camisa. Ótimo treinador. Luan, Arthur e boa companhia. Suficiente para vencer mais uma Libertadores. Mais uma que os favoritos brasileiros jogaram pouco.

Palmeiras, Flamengo e Atlético Mineiro fizeram campanhas muito abaixo da expectativa. Ou talvez fosse nossa a prepotência de achar que eram favas contadas e bolas cantadas?

Pode ser. Mas vendo os times que passaram, mais uma vez, estamos vivendo jejum que desde o início dos anos 1990 não se via na Libertadores. Quando o São Paulo se preparou com um timaço de Telê e uma estrutura notável para servir de exemplo aos rivais, de 1992 a 1994.

Até meados dos anos 1980 não se dava tanta bola à competição. Desde então, não se viu fracasso semelhante ao atual. E com a falta de dinheiro e estrutura que se vê nos outros países.

Estou tentando dourar a pílula. Mas não me vem outra palavra além de vexame brasileiro desde 2014.

Até porque poucos foram os finalistas de outros países memoráveis. Fora o Nacional de Medellín de 2016, todos os demais eram equipes normais. Só o River de 2015 um pouco acima da média.

Todos torneios conquistáveis. Todas decepções deploráveis.

Não é só o nosso Palmeiras.

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