A vitória do Palmeiras por 2 a 1 de virada sobre o Cruzeiro na penúltima rodada do Brasileirão não apaga uma temporada de um roteiro previsível de muitas chances criadas e poucas convertidas. A possibilidade do título existe, mas é remota e reflete o que foi feito durante o ano.
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Estêvão marca golaço de falta para o Palmeiras
O Verdão vem mantendo uma tônica desagradável, sendo ela a de chegar com mais perigo que o adversário, empilhar diversas oportunidades, e mesmo assim converter apenas uma, duas ou então nenhuma.
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Talvez, na partida em questão, tenha sido por conta da qualidade de Cássio, que fez cerca de dez defesas difíceis, mas aparentemente o maior problema está na própria falta de efetividade, já que o time marcou apenas sete vezes em seis jogos.
Isso se dá por quase sempre subir atacando em inferioridade numérica, o que leva o jogador com a posse a ter poucas opções para o passe ou a tomar a decisão errada na hora de finalizar. Além disso, tem a ver com falta de confiança de alguns atletas e ineficiência de outros.
Foi um Palmeiras monotemático durante toda temporada, de apenas uma jogada, de uma postura previsível, ao contrário do que acontecia nos últimos anos. É uma equipe que erra muitos passes simples, que sofre com desatenção e displicência e que não se reencontrou quando deveria.
Estêvão é um ponto fora da curva. É uma exceção às regras que vêm atormentando todos os palmeirenses: de poucos gols, de pouca criatividade, de pouca válvula de escape. Ele não entra nessa discussão.
Dito tudo isso, não dá para ganhar sempre e é importante bater nessa tecla, mas não dá para acompanhar adversários avançando à frente por méritos próprios em muitas vezes e deméritos alviverdes em outras. É preciso retornar ao eixo, Palmeiras.