Vanderlan é uma das grandes promessas da base alviverde para o futuro e assinou seu primeiro contrato profissional nesta semana, com validade até dezembro de 2024. O atleta chegou ao Palmeiras ainda no Sub-15 para jogar como zagueiro, mas se firmou na lateral esquerda e já fez também aparições como ponta.
Ao longo da temporada sub-20, o polivalente jogador foi quem mais atuou entre todos da categoria. Presente em 24 das 38 partidas, Vanderlan participou do Campeonato Brasileiro, Copa do Brasil e foi campeão do Campeonato Paulista Sub-20, sendo titular na grande decisão, diante do Corinthians.
Já em 2019, o jovem fez parte do plantel sub-17 que venceu a Copa do Brasil, Supercopa e Mundial de Clubes da categoria. Ao lado dele estavam peças conhecidas, como Henri, Gabriel Veron, Gabriel Silva e Renan.
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Ao renovar o contrato, pouco antes de estrear profissionalmente, o jogador analisou o novo vinculo como um sinal de que seu sonho, jogar profissionalmente pelo time do coração, estaria muito próximo de acontecer.
– Essa renovação para mim significa que estou cada vez mais perto de realizar meu sonho e da minha família que é estrear profissionalmente com a camisa do Palmeiras. […] Estou com a cabeça boa em relação a minha estreia no profissional, venho trabalhando duro e sempre dou o meu melhor. O que falta agora é somente a oportunidade.
Tendo a oportunidade de realizar sua estreia na equipe profissional diante do Vasco, na noite desta terça-feira (27), Vanderlan foi o 13º atleta oriundo das categorias de base a estrear nesta temporada, marcando um novo recorde na história do clube. Desde 1988, ano no qual a instituição começou o primeiro jogo profissional com quem era da base, o Palmeiras havia atingindo o número máximo de 12 debutes, em 2011, com o técnico Luiz Felipe Scolari.
Entrando no lugar de Lucas Lima aos 13 minutos da etapa complementar, Vanderlan concedeu uma entrevista exclusiva ao NOSSO PALESTRA após a partida, comentando sobre seus primeiros minutos na equipe de Abel Ferreira e compartilhando a sensação de vestir o manto
Em uma de suas falas, o camisa 66 comentou sobre a sensação e a mistura de sentimentos em escutar seu nome sendo chamado pelo auxiliar de Abel, Victor Castanheira.
– Quem me chamou para entrar foi o auxiliar Victor Castanheira. Quando ouvi meu nome, o coração acelerou, a boca secou, foi uma mistura de sentimentos que nunca tinha sentido antes.
Dentro de campo por 32 minutos, Vanderlan somou 27 toques na bola, com um corte, uma interceptação, um desarme, dois duelos ganhos em três disputados e aproveitamento de passes superior a 84%.
– Eu pensei somente em dar o meu melhor, eu queria jogar com segurança e confiança. Eu não iria parar de correr um minuto. Entrei para jogar tudo o que eu sei, ontem.
Para finalizar, o jovem ainda rechaçou a diferença entre o jogo das categorias de base com as primeiras impressões sentidas atuando na equipe principal. Para ele, os pensamentos precisam ser mais rápidos no profissional:
– Era o momento que eu sempre sonhei e tinha chegado a hora, estava no profissional mesmo. Eu senti diferença do jogo em si, tive que pensar mais rápido e executar bem as ações!
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