Aos 18 anos, Luighi já nem deveria estar na base do Palmeiras, afinal teve minutos no profissional e meteu gol em pleno Maracanã, contra o Flamengo, salvando um importante empate. E é justamente essa sua maior virtude: ser um camisa 9 à 90s.
Ele tem muito pouco a ver com o futebol moderno, que é feito por jogadores especialmente velozes, multifuncionais e bons em tudo – quase nunca excelentes em algum fundamento. Esse menino é bom em fazer gol, ele tá sempre lá, pronto pra carimbar, e o faz muito bem em quase todos os casos.
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Colunista e repórter do NOSSO PALESTRA, André Galassi, especialista em categorias de base, escreveu a respeito de Lughi:
– O atacante foi o vice artilheiro do Sub-20 em 2024, em sua primeira temporada completa na categoria, com 19 gols em 36 partidas disputadas, ficando atrás somente de Thalys, com 32 bolas na rede. O jogador já havia vivido 2023 artilheiro, quando foi o principal goleador do Sub-17, com 21 bolas na rede em 22 duelos – naquela temporada, fez também seis partidas e dois gols pelo Sub-20.
O que mais me chama a atenção é a tranquilidade, o lado irônico que seu futebol apresenta. Frequentemente com oportunidades, ele se mostra frio, quase indiferente, e assim consegue ser eficiente. Alto, forte e ágil, se impõe e reage com intimidade ao gol. Essa relação xavequeira o ajuda a ser letal.
Anunciado por Abel como integrante do elenco profissional na temporada 25, Luighi vai passear pela Copinha nos próximos dias, e essa é uma boa chance de vê-lo mais. Honestamente, espero que tenha chances entre os principais, afinal, ele – sem esforço – tende a ser muito melhor que seus futuros concorrentes por posição.