O duelo entre Palmeiras e Criciúma, neste domingo (2), marca o confronto entre dois dos técnicos com trabalhos mais longevos em atividade no futebol brasileiro. No Verdão, Abel Ferreira lidera a estatística, enquanto na equipe do Sul, Cláudio Tencati é o terceiro do país. Em entrevista ao NOSSO PALESTRA, Tencati analisou o trabalho do português.
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– É uma satisfação grande, ainda por conta de tudo que ele construiu no Palmeiras, um time exigente, tradicional, que exige títulos, e ele consegue entregar resultados e longevidade, o que não é fácil no futebol brasileiro. Não é para qualquer um, ele faz um trabalho diferenciado, como os próprios jogadores já declararam. Sempre tira algo da cartola para dar uma virada de chave – disse Tencati.
– Isso se atribui a vários fatores, que eu, como um treinador também longevo, já tive isso no Londrina, que fiquei sete anos, e hoje já são três temporadas no Criciúma. A gente, como treinador, sabe que envolve muito trabalho tático, gestão de elenco e saber gerenciar todos os aspectos do clube como imprensa, direção, cobranças. Todo o trabalho longevo passa por isso, mas não há duvidas que o que regula o externo é o trabalho interno, com atletas e comissão – completou.
Na visão de Tencati, apesar de Abel Ferreira não estar à beira do gramado em Criciúma, uma vez que está suspenso, o estilo de jogo seguirá, uma vez que seus auxiliares são capazes de reproduzir a forma de pensar do técnico.
– Enfrentar o Palmeiras do Abel, apesar de ele não estar presente, é uma satisfação enorme. Sabemos que o trabalho dele está embutido e os auxiliares farão da maneira que ele pensa, nós vemos muito a cara dele no trabalho, analisamos o Palmeiras e o time tem um padrão muito bem definido, no ataque, na defesa, nas suas dinâmicas – afirmou o treinador.
Abel chegou ao Palmeiras no dia 30 de outubro de 2020, e está em sua quinta temporada no comando do Alviverde. Já Tencati foi anunciado pelo Criciúma um ano depois, em outubro de 2021, e é o terceiro técnico com trabalho mais longevo do Brasil, atrás somente do próprio Abel e Vojvoda, do Fortaleza.