Dando continuidade à parceria firmada com o Facebook Watch, o Palmeiras compartilhou na última quinta-feira (29) um vídeo com Sissi, craque da Seleção Brasileira na década de 90, e palmeirense assumida. O conteúdo veio como forma de homenagear a Seleção Feminina, que entra em campo nesta sexta-feira (30) pelas quartas de final dos Jogos Olímpicos de Tóquio.
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Palmeirense desde criança, a ex-jogadora falou sobre sua paixão pelo clube, citando influência da família e que, mesmo morando nos Estados Unidos, ela ainda acompanha e sofre como todo torcedor.
– Eu sou palmeirense. Independente de eu ter jogado no São Paulo, porque foi um clube também que eu conquistei o respeito da torcida, mas eu sou palmeirense. Eu acompanho os jogos, sofro que nem outro palmeirense, mesmo de longe. A briga é que minha irmã é são paulina, então vocês imaginam. Tudo começou quando eu fui morar em São Paulo, a minha vó torcia para o Bahia e também tem uma paixão pelo Palmeiras. Então, quando eu me mudei, eu ia para os jogos, eu comecei a acompanhar de perto.
Mesmo sendo destaque do rival, Sissi não deixou seu amor pelo Maior Campeão Nacional de lado e, quando perguntada se ela falava qual seu time de coração na época, a Imperatriz se diverte lembrando que não era possível.
– Tem muita gente que joga por outros times e claro que você tinha medo de admitir, não tinha como eu falar que era palmeirense. Claro que eu respeitei, era minha profissão, mas eu não conseguia deixar o amor de criança, o amor pelo time que você torce é diferente.
Por fim, falou novamente que não esperava vestir a camisa alviverde – ela já havia tocado no assunto em outra entrevista ao clube. Todos os momentos vividos no clube estão guardados com ela, já que, além de tudo, decretou sua aposentadoria dos campos brasileiros.
– Eu nunca pensei que fosse ter a oportunidade de jogar pelo Palmeiras, então você se sente em casa, foi um momento muito emocionante para mim, que eu guardo com muito carinho. Quando aconteceu, eu não acreditava que tinha se tornado realidade, poder jogar no estádio, estar lá dentro. É cada detalhe que eu não vou esquecer. O projeto em si fez com que eu pudesse falar que era o momento certo e poderia ser a única oportunidade, então eu pensei “por que não?”. Era um sinal, o Palmeiras foi o último time que eu atuei no Brasil.
Sissi fez parte de uma geração conhecida como Pioneiras, já que fez parte da primeira Seleção Brasileira Feminina, no final da década de 80. Em terras estadunidenses, atualmente é treinadora.
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