A relação entre Palmeiras e WTorre, construtora responsável pelo Allianz Parque, ganhou ares de tensão nas últimas semanas. Relembre as brigas que colocaram fogo na relação:
O Palmeiras está cobrando da Real Arenas, empresa da WTorre responsável por cuidar do Allianz Parque, um valor de aproximadamente R$ 128 milhões por verbas não repassadas ao Verdão
O Palmeiras abriu um processo há seis anos cobrando um débito de cerca de R$ 15 milhões. Apesar de ter sido inicialmente extinto, o clube recorreu e, após três anos, obteve vitória em segunda instância. Agora, a dívida será executada judicialmente.
Já a briga mais recente envolve o acesso de torcedores ao estádio. O Palmeiras e a Real Arenas, administrada pela WTorre, estão atualmente envolvidos em uma controvérsia relacionada ao acesso dos torcedores ao estádio através do uso de tecnologia de reconhecimento facial.
O Palmeiras implementou gradualmente o sistema de reconhecimento facial em áreas administradas pelo clube, alcançando 100% de acesso ao estádio. No entanto, os locais comercializados pela Real Arenas, como o programa Passaporte Allianz Parque, ainda não estavam incluídos por conta do imbróglio entre as partes.
Durante o jogo contra o Coritiba, no dia 4 de junho, estopim da guerra entre as partes, a situação foi de tumulto. O sistema digital não estava reconhecendo a biometria facial de torcedores do Passaporte, administrado pela Real Arenas, que alegavam já ter feito o cadastro prévio.
Para estremecer ainda mais a briga, o Palmeiras se prepara para ter o Allianz Parque como desfalque constante no segundo semestre de 2023. O clube concluiu que conta com apenas três partidas garantidas no returno do Brasileirão com 100% das arquibancadas liberadas, devidos a shows no local administrado pelo WTorre.
Segundo o UOL, a diretoria palmeirense está preocupada com a situação, especialmente após receberem notícias sobre o veto de outros clubes, como Athletico e Coritiba, a shows da Taylor Swift, a fim de garantir que o estádio esteja disponível para jogos de futebol.
O Palmeiras e a WTorre mantinham uma relação amigável em relação à operação do Allianz Parque. A parceria de 30 anos teve início com a inauguração da arena em 2014, e o contrato entre o clube e a construtora permanecerá válido até novembro de 2044.
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