Reforço do Palmeiras para o segundo semestre de 2024, Mauricio foi apresentado pelo Verdão na tarde desta segunda-feira (8), na Academia de Futebol. Em entrevista coletiva, o meio-campista explicou o motivo de ter aceitado o Alviverde e deixado o Internacional.
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Mauricio projeta parceria com Estêvão no Palmeiras
– Quando teve a proposta do Palmeiras, pelo projeto que foi mostrado, pela estrutura, elenco, comissão que tem, chama muita atenção. No Internacional eu vinha sendo titular, mas aqui será um desafio muito bom para mim, quero me adaptar às condições do clube. Sempre fui um atleta trabalhador, vou ter minha oportunidade e quero mostrar da melhor forma. É difícil citar um ponto só, muitas coisas chamam a atenção – afirmou Mauricio.
O jogador é desejo antigo do clube, que tentou a sua contratação no começo do ano. Na ocasião, no entanto, o negócio acabou não acontecendo, mas, desta vez, houve um acordo para que o jovem chegasse ao Maior Campeão do Brasil.
– Tudo tem o momento certo. No começo do ano teve, sim, o interesse, mas as coisas não andaram. Mesmo assim segui trabalhando da melhor forma possível, e acabou voltando o interesse e as coisas começaram a andar naturalmente, aí eu tive a certeza que era o momento certo de vir para o Palmeiras – disse.
Para contar com Mauricio, o Palmeiras precisou pagar um valor de R$ 54,48 milhões fixos mais R$ 5,73 milhões em variáveis, o que o tornou uma das maiores contratações da história do clube. Para ele, porém, não é algo que pese em sua trajetória.
– O que pesa é corresponder à altura do Verdão. Independentemente do valor que o jogador foi contratado, você tem que honrar com as cores que veste. Eu sei da responsabilidade que tenho só de jogar aqui, então estou muito feliz e ansioso para entrar em campo.
No Maior Campeão do Brasil, o atleta trabalhará com Abel Ferreira, treinador que ele não faz questão de esconder a admiração. Em sua visão, suas características casam com as que o técnico busca em seus jogadores.
– Estou muito feliz de estar trabalhando com ele, sabemos que é um técnico que dispensa comentários, tanto na parte tática quanto humana. É muito qualificado. Em campo, consegui me demonstrar um jogador versátil, podendo jogar tanto por dentro quanto por fora, e isso é uma característica dos jogadores do Palmeiras, quero estar dentro de campo independentemente da função – concluiu.
Veja outras respostas de Mauricio, novo meia do Palmeiras:
Inspiração em Raphael Veiga
– Veiga é uma inspiração para mim, por tudo que ele representa aqui no Palmeiras, pelas características. Temos coisas em comum, outras não. Mas não é só ele, é todo o elenco, todo mundo está aqui para agregar. É o time inteiro que resolve, essa é a força do Palmeiras
Não ida à Europa
– É difícil cravar situações assim, o Internacional está num momento totalmente diferente agora do que no começo do ano. A tragédia no Rio Grande do Sul acabou interferindo, fazendo com que o clube buscasse recursos.
Amizade com Endrick
– A gente sabe que o Endrick tem uma qualidade fantástica, aos 17 anos está indo para o Real Madrid, joga na Seleção Brasileira. Claro que fico um pouco triste por não jogar com ele aqui, mas feliz pela trajetória que ele está seguindo. Ele também ficou bravo comigo por não ter chegado a tempo de jogar com ele, mas isso é brincadeira, é uma amizade que fiz no pré-olímpico e desejo tudo de especial para ele. Ele me perguntou da adaptação, de como está sendo aqui.
Confrontos com Palmeiras
– Já enfrentei o Palmeiras algumas vezes, sempre foi um adversário difícil de enfrentar. Não deixa espaço para pensar, não dá o mínimo de tempo para pensar nas jogadas. Sempre foi muito difícil, mas agora estou feliz por estar aqui.
Companheirismo com Estêvão
– O Estêvão, claro que é bom jogar com jogadores extraclasse. É um garoto com pouca idade, que tem muito recurso, uma mentalidade muito boa. Está vivendo um momento incrível. Desde quando eu estava no Cruzeiro e ele estava lá também, sempre via alguns lances dele e hoje ficamos felizes pelo garoto que ele é, quem está se tornando, claro que isso ajuda dentro de campo.
Adaptação no Palmeiras
– Tem sido muito bom. Quando a gente consegue treinar com o elenco todo, tem sido muito importante. Varia muito de treinador para treinador, esquema tático, variações de jogadas. Muitos clubes têm muitas trocas de treinadores, para você se adaptar acaba levando tempo. Me sinto bem nesse processo de adaptação e acredito que no dia 17 já estarei com condições de estrear, mas fica à critério do treinador.
Concorrência com outros atletas
– A concorrência é muito boa, quem ganha é o Palmeiras. Temos muitas competições, então acaba evitando desgaste essa mescla. Tem Estêvão, Rômulo, Veiga, Felipe Anderson. Todo mundo quer jogar, e isso acaba sendo bom. Temos muitas coisas para brigar e isso vai ser importante.
Sede por títulos
– Eu venho com muita sede de jogar, conquistar títulos. Vemos a história recente do Palmeiras, que isso tem se repetido todo ano. É bem o que o Abel fala, de estar sempre com sede, e você consegue ver isso no elenco, que tem jogadores vitoriosos e que buscam ganhar títulos.