Boa sorte, Deyverson, na Espanha. Já vai tarde para muitos que acham que não tinha nem que ter chegado para muitos mais em 2017.
Eu era um que não pagaria o que o Palmeiras pagou por você. Eu era mais um que teria negociado você em 2018. Eu fui mais um entre tantos que "pulei" sobre você quando o gol do deca foi seu. Como se fosse o Betinho de 2012, mas melhor. E ainda mais decisivo.
Veio 2019 e suas indecisões. A pior partida que vi de um palmeirense desde 1972 foi seu segundo tempo contra o Grêmio na Libertadores. Tudo que você tentou fazer deu errado. Foi errado. Foi Deyverson em sua pior acepção.
Do nível de suas expulsões absurdas e obtusas. Da sua imaturidade de girino com ideias de gerico. Atitudes infantis imperdoáveis.
Mas aprendi com quem te cerca que você é uma criança. O cara mais maluco que existe em qualquer campo. O que fez César Maluco virar César Normal como definiu São Marcos.
Não é por mal. É por Deyverson que você se atrapalha. E nos atrapalhou. Mesmo sendo um cara especial em muitas coisas importantes.
Algumas atitudes fora de campo me ganharam como pessoa. Algumas loucuras que deram certo em campo me conquistaram como torcedor.
Adoro malucos como você. Em parte, como eu. Você parece que não tem muita coisa dentro da cabeça, como parece que eu não tenho acima dela.
Adoro ainda mais vencedores como você foi em 2018. E ainda mais quem adora essa loucura e adota o nosso Palmeiras.
Obrigado pela parte que nos tocou, Deyverson. Veja se você se toca e foca mais o jogo.
A casa é sua. Volte quando quiser. Mas não faça bagunça, tá, Menino Maluquinho?!