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Abel analisa atuação do Palmeiras no Choque-Rei: 'Jogo equilibrado, muito bem jogado'

O treinador afirmou que o clássico foi decidido nos detalhes, mas que, no geral, foi um bom jogo

(Foto: Cesar Greco/Palmeiras)
(Foto: Cesar Greco/Palmeiras)

O Palmeiras sofreu novo revés nesta sexta-feira (16), diante do São Paulo, no Allianz Parque, perdendo por 1 a 0 para o time comandado por Hernán Crespo. Após a partida, Abel Ferreira concedeu entrevista coletiva e analisou a derrota do Verdão no Choque-Rei, destacando o equilíbrio do clássico, que, segundo ele, foi decidido nos detalhes.

– Se tivesse que apontar algum defeito na equipe, faltou um bocadinho de profundidade ao ataque. Tem a ver, seguramente, com a capacidade física. Mas tem muita margem para melhorar. Foi um jogo competitivo e equilibrado. Nos clássicos, os pequenos detalhes fazem a diferença. Gostei do comportamento da equipe, mas o Palmeiras não gosta de perder para ninguém. Rivais ou contra quem for. Só não posso estar triste com o que os jogadores fizerem – declarou o técnico do Verdão.

Questionado sobre o impacto das derrotas pela Recopa e Supercopa no jogo de hoje, o treinador respondeu que os jogadores entraram concentrados e, portanto, não houve influência sobre a atuação da equipe.

– Vou ser honesto. Às vezes cometo meus erros. Mas não, a equipe jogou sem esse pensamento (de frustração após as perdas de título). Jogou seu melhor, com os recursos que tinha. Tentou ligar jogo, tentou propor contra um adversário que pressionava. Mesmo assim, em muitas fases conseguimos eliminar a pressão de nosso adversário. Em momentos, estivemos por cima do jogo e, em outros, o adversário teve mais a bola. Foi um jogo equilibrado, muito bem jogado. Fizemos um bom jogo no geral. Mas não vão me ver aqui cabisbaixo a chorar, porque temos jogo daqui a 24 horas – afirmou.

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O português também ponderou sobre a gestão de elenco em meio à sequência de muitos compromissos, em um curto espaço de tempo nas próximas semanas. Ele destacou a necessidade de rodagem no plantel para minimizar o desgaste físico e psicológico dos atletas, que, ainda assim, é alarmante.

– Não gosto desse nome “time reserva”. Não foi assim que ganhamos a Libertadores e a Copa do Brasil. Vamos dar oportunidade a todos jogadores de jogar e vamos estar o rendimento. Logicamente, depois nos jogos de decisão temos que olhar rendimento dos jogadores e não para o nome. Não importa o nome que esta nas costas. Os jogadores precisam perceber isso. Meu critério de escolha é rendimento – explicou Abel.

– Esta aí um desafio novo para mim. Nunca na minha vida como treinador tive tantos jogos seguidos. O ano passado já foi algo desafiante e este ano temos um desafio ainda maior. O meu desejo é não perder muitos jogadores por lesão porque sei que vou perder. Não somos máquinas. Fizemos três jogos com muita intensidade física e mental neste início de temporada. O fundamental agora é hidratar bem, comer bem, dormir bem e preparar para jogar de dois em dois dias – finalizou.

Tentando afastar a má fase do Palmeiras, Abel e a comissão técnica terão de enfrentar uma frenética maratona de jogos de diversas competições. Nesse cenário, o Palmeiras já volta a campo neste domingo (18), às 20h, contra o Botafogo-SP, no Estádio Santa Cruz, em Ribeirão Preto.

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