O técnico Abel Ferreira renovou na última semana o contrato com o Palmeiras até o fim de 2024. Existia, por parte da torcida, o medo do treinador deixar o clube antes do término do seu vínculo. Nesta segunda-feria (28), no podcast 90+3 da Conmebol, o português explicou que pretende ficar os próximos dois anos no Verdão.
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– Quero cumprir meu contrato com o Palmeiras e depois fazer um ano sabático. Minha intenção é estar no Palmeiras, não tenho intenção de treinar uma seleção nos próximos dois anos. Cheguei aqui por convicção própria. Agora, assinei e renovei porque queremos continuar a lutar por títulos. Nossa ambição é continuar na disputa. Quero fazer isso por dois anos, aqui no Palmeiras. Depois, quero tirar um ano sabático. Depois falamos em seleções, aposentadorias. Quero fazer isso e vou fazer isso.
Além disso, o Abel falou sobre o diretor de futebol Anderson Barros, elogiando o cartola e o jeito com o qual a alta cúpula do Alviverde gerenciam o clube.
– Eu já disse, fizer ao palmeirense o que significa ser palmeirense é desnecessário. Para quem não é, não vale a pena. Eu entendo os rivais. Agora, quem está dentro, temos que escolher para onde vai a nossa atenção. Não me interessa o que os outros dizem, mas sim o que os meus dizem, falam e sentem. Os outros, respeito muito. Precisamos dos nossos rivais, o futebol brasileiro será melhor e mais competitivo quanto melhor e mais competitivos forem nossos rivais. Há dirigentes que dirigem o clube de forma responsável, outros não. Por isso, se o Fair Play financeiro viesse para aqui, havia clubes que estavam em situações muito difíceis. Em relação ao Barros é exatamente isso. Todos sabemos que há um limite. Não se pode gastar porque o clube é responsável. Há jogadores que são caros, outros que são muito caros e o clube tem responsabilidades a cumprir. O clube tem presente e futuro. Este clube pensa de outra maneira, é um clube-empresa. É um clube muito estruturado e, por consequência, nos últimos anos tem estado nas finais de forma consistente.
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Abel Ferreira chegou ao Palmeiras em 2020 e, em um ano e meio de clube, conquistou duas Libertadores, uma Copa do Brasil e uma Recopa Sul-Americana. O treinador tem contrato com o Verdão até o fim de 2024.
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