Após a goleada do Palmeiras por 5 a 0 sobre o Cuiabá pelo Campeonato Brasileiro no Brinco de Ouro da Princesa, em Campinas (SP), Abel Ferreira revelou novas lesões de jogadores do clube e citou desgastes “físicos e emocionais” dentro do elenco, além de enfatizar que o futebol requer um mental muito forte e agradecer apoio da torcida.
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Confira primeiro gol de Estêvão em goleada do Palmeiras sobre o Cuiabá
– Lesões também causaram nosso abalo psicológico. Tivemos novas lesões: uma do Vitor Reis e outra do Menino. Estêvão também vem de lesão. É a insanidade dos jogos que temos. Precisamos absorver. O futebol é muito mais mental do que muitos de vocês pensam. Pena que não sejamos tão exigentes com outros departamentos da sociedade – disse o português, que prosseguiu:
– Além do desgaste físico, emocional e lesões, ainda sofremos críticas. Os jogadores precisam entender o que levar e o que deixar. Foram poucos registrando que fomos ovacionados pelos torcedores depois das eliminações no nosso estádio. Vou voltar a dizer, não prometo títulos, mas prometo entrega. Quando Abel for problema do Palmeiras, ele deixa de ser no dia seguinte.
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Abel também pediu desculpas à torcida do Palmeiras pelas eliminações da Copa do Brasil e da Libertadores. O treinador reforçou as dificuldades que a equipe vem encontrando e fez questão de agradecer o apoio, além de bater na tecla de que o time “não foi covarde em nenhum dos jogos”.
– Peço desculpas se não sou tão bom como as pessoas acham que sou. Faço o melhor com aquilo que tenho. Há coisas que tenho muita sorte em ter: os jogadores que dão o máximo e uma presidente que tem mais coragem que muitos de nós juntos. Tenho sorte por ser liderado por ela e liderar esse elenco. Essa vitória de hoje é toda para a presidente – ressaltou o português, que completou:
– Quando o Palmeiras ganha títulos, não faltam pais e filhos. Mas quando perde, só há uma cara, um perdedor. O que peço aos nossos torcedores, é que cuidem dos jogadores que tem. Tivemos muitas lesões em agosto, não vou falar sobre emocionais ou desgastes. Jogamos com equipes que têm as mesmas ambições que nós. Às vezes a bola entra, às vezes não. Não foi por falta de vontade. Fomos tão covardes fora de casa quanto eles na nossa. Toda mudança requer uma adaptação e é outra coisa que parece que vocês não entendem.
O Palmeiras de Abel briga pelo título do Brasileirão e volta a entrar em campo somente no próximo dia 1 de setembro (domingo) às 16h (de Brasília) contra o Athletico-PR na Ligga Arena.
Confira outras respostas de Abel Ferreira, treinador do Palmeiras:
Problema muscular de Mayke
– Mais uma lesão (do Mayke). Tenho que dar satisfações a três mulheres apenas: minha mãe, minha esposa e à Leila Pereira. São as únicas que têm direito de alguma satisfação da minha parte. Os outros podem falar, podem se manifestar, elogiar ou criticar, faz parte. O Palmeiras não é o clube beneficiado como todos dizem. Esse calendário é uma insanidade. Não temos tempo para recuperar e trabalhar. Não tenho nada mais a acrescentar.
Convocação de Estêvão para a Seleção Brasileira
– Gostaria de entender o que vocês pensam sobre trabalho do treinador. Gostaria de saber o que vocês acham que fazemos. O que valoriza o treinador? Qual o trabalho específico? Conseguimos renovar o elenco, conseguimos conter dívidas. Fiquem tranquilos, 2025 está aí. Já que dizem que não tenho competência suficiente para valorizar o futebol brasileiro. Gostaria de saber o que é um bom treinador.
Eliminações e briga pelo Brasileirão
– O problema é que ninguém está habituado a estar na situação que estamos. Se não for para ganhar, não estou aqui para nada. Se o Palmeiras não vencer um título sequer no ano, não precisam me empurrar para fora. Conseguem entender qual é o denominador comum? O Palmeiras está sempre na briga. Podem calhar adversários melhores ou piores em sorteios, e em 2024 caíram adversários muito difíceis. Mas vamos continuar na briga. Nunca prometi nenhum título. Prometo dar o melhor com os recursos que tenho. Agradeço o carinho que tenho dos torcedores apesar das eliminações e peço desculpas novamente aos frustrados e tristes. Nós também estamos assim.