Foto: César Greco/ Ag. Palmeiras/ Divulgação
Caro torcedor do Manchester City, os palmeirenses sabem muito bem o que você está sentindo nesse momento. Ter um gol ou pênalti comemorado e minutos depois ele ser anulado, é uma das maiores dores que nós, apaixonados por futebol neste Século XXI, podemos sentir.
Mas precisamos nos acostumar.
O gol bem anulado de Bruno Henrique aos 10 minutos de jogo na semifinal da Copa Libertadores de 2018 foi um dos maiores e piores climas que eu já vi em um estádio de futebol na minha vida.
A explosão da torcida palmeirense com o precoce gol, dava a certeza que o jogo seria um inferno para os argentinos dali pra frente. Parecia que nada impediria a classificação do Palmeiras para a final após aquele início perfeito.
Porém a cabine do VAR avisou o árbitro que Deyverson estava sim impedido no início da jogada.
Um banho de água fria.
Um tapa de Ubaldo Aquino na cara.
Alguns minutos depois… gol do Boca. E o que era céu, virou inferno.
Futebol.
Em 2019, novamente semifinal, dessa vez do Paulista diante do São Paulo, no mesmo Allianz Parque, e o mesmo anticlímax reapareceu.
Gol de Deyverson, explosão da torcida e mais tarde aquela brochada de dar vontade de esmurrar o mundo.
O mundo mudou, o futebol mudou. E nós, meros mortais do Ludopédio, gostando ou não da tecnologia, teremos que nos adaptar à ela.
Ainda prefiro uma comemoração inútil, do que uma classificação ou título conquistados de maneira injusta.
Se houvesse o VAR em 2000, o Palmeiras seria bicampeão da América. Se houvesse o VAR em 2001, o Palmeiras poderia ser tricampeão da América.
A dor da injustiça é muito maior.
Pode acreditar.