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Amaral sobre teste no Palmeiras: 'As pessoas podem continuar morrendo, mas não vou estar para ajudar'

Entre causos e risos, o ex-jogador do Verdão lembrou sua chegada ao clube e as pessoas que mais o ajudaram nessa jornada

(Imagem: Podpah/Reprodução)
(Imagem: Podpah/Reprodução)

O icônico Amaral, ex-jogador do Palmeiras e multi-campeão pelo clube, esteve no canal Podpah, no YouTube e participou de uma longa entrevista. Nela, contou sobre como foi ‘arranjado’ o seu primeiro teste para se tornar jogador do Verdão.

– 1993, no meio, meu primo, que conhecia o Facchina, ex-presidente do Palmeiras, ele fez um favor para ele e o Facchina disse: “O que você precisar, conta comigo”. Ele (primo) falou assim: “Tem um primo meu que joga bola, arruma um teste para ele no Palmeiras”. Eu brincava. Na minha cidade, tinham muitos jogadores melhores que eu. Eu não desperdicei a oportunidade.

Apesar do teste, a tarefa de ser aproveitado pelo Palmeiras foi complicada para Amaral. Sua credencial de recomendado pelo presidente não abalou a ideia do treinador, que logo de cara avisou a ele que seria preciso superar outros cinco concorrentes.

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– Fui fazer o teste no Palmeiras, mas não contei para ninguém. Tem aquele negócio na minha cidade: só conta depois que acontecer as coisas. Não contei para ninguém mesmo. Falei para minha mãe: “Vou pedir uma dispensa na funerária. As pessoas podem continuar morrendo, mas não vou estar para ajudar”. Fui fazer o teste. Cheguei lá, com uma carta, e veio o Marcão. O treinador olhou para mim, recomendação do presidente, e pensou: “Vou ficar de olho nesse menino. Não posso mandar ele embora assim não”. Ele falou para mim: “Tenho cinco (jogadores) melhores que você na sua posição. Você tem de ser melhor que eles para ficar”.

Por fim, Amaral explicou como Nelsinho Baptista, ex-treinador do Verdão, foi decisivo para que ele se tornasse, de fato, um atleta do Palmeiras

– Naquela época, o Palmeiras não tinha um centro de treinamento. Então, quando o time descia para treinar na Barra Funda, ele queria aproveitar o campo, mas faltavam jogadores para treinar no profissional. Então ele mandava os reservas do reservas. Quando eu chegava lá eu treinava muito. Aí, o Nelsinho Baptista chegou para mim e disse: “Você está assinado aqui no Palmeiras?”, e eu respondi: “Não, estou em teste”. Aí ele conversou com treinador do juniores e ele começou a me olhar de uma forma diferente. Me botou lá para jogar e a gente foi campeão.

A entrevista completa por ser vista aqui.

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