Após construir uma vantagem colossal na ida das quartas de final da Libertadores, goleando o Deportivo Pereira-COL por 4 a 0, o Palmeiras administrou a vantagem no Allianz Parque para garantir a classificação. Em um jogo protocolar, Abel Ferreira aproveitou para testar opções e formações para suprir ausência de Dudu.
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Com o camisa 7 machucado e fora até o final da temporada, o português precisa reinventar a equipe – e isso ele está acostumado. A partida contra a equipe colombiana serviu para que novos esquemas e peças fossem testados em busca de um ideal sem um dos principais jogadores do elenco.
Pensando nisso, o Verdão entrou em campo com três zagueiros, além de um meio-campo mais reforçado e Rocha e Piquerez mais abertos, e dois centroavantes. É uma opção para jogos que exigem um pouco mais de posse e controle lá atrás.
Essa formação muda de acordo com o andamento do jogo. Sem a bola, Luan, Murilo e Gómez formam uma trinca central, contando com a ajuda dos laterais na marcação. Com ela, o camisa 13 avança pela direita e faz a cobertura do lateral que é lançado, soltando mais o Ríos no meio.
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Porém, talvez a melhor alternativa para um Palmeiras sem Dudu seja não perder a velocidade pelas pontas. O esquema com três zagueiros e dois atacantes de referência limita muito a criação de um time que tem talentos individuais para tal. Recua uma equipe que se acostumou a jogar para frente.
As entradas de Mayke e Artur podem resolver isso, já que os dois são rápidos e fazem boas tabelas com Veiga, que precisa “se virar” sozinho na outra formação. O camisa 14 pode assumir a vaga do 7, e o lateral pode fazer a dobradinha de sucesso com Rocha, indo para o ataque e tendo a cobertura do companheiro. Eficácia na frente e precisão atrás.
Menino também pode fazer uma função mais aberta pela esquerda na intenção de povoar o meio-campo e chamar a responsabilidade para o ataque aparecer mais livre. Rony pode aparecer pela ponta e Flaco ou Endrick como 9, além de, é claro, Breno Lopes ou Jhon Jhon na posição de Dudu, que fazem o “arroz com feijão”.
Fato é que Abel Ferreira tem oportunidades para seguir testando e lapidando opções de preferência para que a falta de um sirva para potencializar outros, fazendo com que o Palmeiras siga cada vez mais reforçado com o próprio banco e esquema que criou.