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Análise: Apesar da falta de reforços, Palmeiras mantém competitividade em 2023

Vitória na Supercopa demonstra que elenco permanece em alto nível, embora precise repor algumas peças

Análise: Apesar da falta de reforços, Palmeiras mantém competitividade em 2023

Em jogo bastante disputado no Mané Garrincha, em Brasília, o Palmeiras derrotou o Flamengo por 4 a 3 na final da Supercopa do Brasil. A vitória palmeirense provou que o clube segue competitivo apesar da ausência de reforços para 2023.

Isso, no entanto, não quer dizer que o Verdão não precise se reforçar. Demonstra, de início, apenas que elenco permanece em alto nível e tem condições de brigar pelos principais títulos, contra os principais adversários.

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O fator Abel Ferreira é o ponto fora da curva que diferencia o Palmeiras de todos os demais clubes da elite do futebol brasileiro. Não só pela qualidade do treinador português, mas pela continuidade do projeto iniciado em novembro de 2020.

A longevidade do técnico no comando da equipe faz com que o Alviverde amadureça, cada vez mais, dentro e fora de campo. Para além de padrões táticos bem definidos, a cultura de trabalho e união é seguida à risca internamente.

Em relação a longevidade, também é preciso citar a continuidade dos jogadores no clube. Para exemplificar, sete dos onze titulares da primeira final de Abel Ferreira no Verdão – contra o Santos, pela Libertadores 2020 – foram escalados para enfrentar o Flamengo neste sábado.

“Nenhum reforços é maior que nossa força coletiva”, diz o treinador. Esse lema é repetido por quem trabalha com o clube e carrega certa verdade, provada em campo. Apesar disso, como também referido pelo português, o time precisa sim de reforços.

A chegada de peças diz respeito, no mínimo, à reposição das saídas de Gustavo Scarpa e Danilo, destaques do Palmeiras nos últimos anos. Embora o time de Abel Ferreira tenha levado a melhor sobre Flamengo, principal adversário no país, ao longo da temporada, a diferença entre os planteis tende a pesar.

É sabido que Abel gosta de trabalhar com elencos curtos e assim o fez na temporada passada. O time terminou com o título brasileiro, é verdade. Por outro lado teve dificuldade nas demais frentes e o desgaste foi decisivo nas copas.

Além disso, desde que chegou ao clube, o treinador pede ao menos dois jogadores nivelados por posição. Hoje, essa não é uma realidade vista no Verdão. O time reserva destoa do titular em especial no setor ofensivo.

Alguns jogadores do próprio elenco podem até evoluir e serem “redescobertos” como opção, tal qual Gabriel Menino. Em outras posições, o Palmeiras terá de contratar se quiser manter essa performance apresentada na primeira decisão até o final da temporada.

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