O Palmeiras entrou em campo contra o São Paulo pela ida das oitavas da Copa do Brasil com uma postura completamente atípica. Jogando com três zagueiros, em uma tentativa de “sair vivo para decidir em casa”, foi derrotado por 1 a 0 no Morumbi e deixou claro que a sequência pode preocupar.
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A comissão técnica de Abel Ferreira, que não estava no estádio pois cumpriu suspensão, optou por uma formação com três zagueiros, com Luan saindo mais pelo meio para fazer a cobertura de Ríos. Isso poderia dar certo se Murilo estivesse 100% após lesão e não desentrosado e fora de sintonia com os demais.
A defesa bateu cabeça e Luan, que poderia sair com mais um jogo seguro para a conta, desviou a bola para o gol adversário. Ainda assim, foi um dos poucos do setor que se destacou positivamente, descolando bons lançamentos e passes, além de segurar na marcação e de ter vencido todos os duelos pelo alto.
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A diferença entre Zé Rafael e Ríos se mostra cada dia mais abissal. O colombiano cedeu espaços e foi muito mal nos combates, vencendo apenas cinco de 16. Isso se dá porque o jogador não é um primeiro volante de origem, provando a necessidade de reforços.
O ataque foi travado em todas as tentativas criadas, muitas delas através de bolas longas. Dudu e Endrick não se entenderam bem e Veiga fez um jogo apagado. O Palmeiras não conseguiu infiltrar a defesa adversária, mesmo povoando o meio-campo com cinco atletas e optando por uma marcação alta.
Faltou um Artur com velocidade na ponta e um Rony brigando lá na frente e chamando os zagueiros rivais, liberando os companheiros. Faltou Zé Rafael como 5 ou 8. Faltou ter peças para reposição à altura e faltou vontade de vencer o jogo. Sequência preocupa.