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Análise: Palmeiras inexiste ofensivamente, mas traz bom resultado da Argentina

Equipe de Abel Ferreira foi sufocada como há tempos não acontecia na Libertadores, mas resistiu bem; ataque preocupa para jogo de volta

Rony em ação pelo Palmeiras contra o Boca na Libertadores (Foto: Cesar Greco/Palmeiras)
Rony em ação pelo Palmeiras contra o Boca na Libertadores (Foto: Cesar Greco/Palmeiras)

Palmeiras e Boca Juniors empataram sem gols na última quinta-feira (28) em La Bombonera, deixando a decisão pela vaga na final da Libertadores para a semana seguinte no Allianz Parque.

Dado o que foi o jogo, o resultado foi bom para o Verdão. A equipe de Abel Ferreira não fez uma boa partida e se limitou a se defender, sobretudo no segundo tempo. Os zagueiros Gómez e Murilo, mais uma vez, foram os destaques positivos.

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Ofensivamente, o time é nulo desde a lesão de Dudu. O treinador parece que finalmente reconheceu isso ao tentar mudanças inéditas contra o Boca, como um desenho de três zagueiros com Marcos Rocha – que não vem bem – na primeira linha, e o retorno de Artur para o lado direito do ataque.

Artur vinha mal pela esquerda e agora foi mal pela direita. Rony foi tão discreto que não teve a chance de cometer tantos erros. Foi engolido pela defesa do Boca sem conseguir ganhar duelos, fazer pivôs ou criar perigo com finalizações.

Geralmente regulares e importantes, Piquerez e Raphael Veiga não estavam inspirados. Sem eles, o já problemático sistema ofensivo se torna inexistente. Gabriel Menino esteve em jornada infeliz e dispersa como vem acontecendo já há algum tempo.

Por fim, está claro que Abel não confia no banco de reservas. A culpa central disso é da diretoria, mas o treinador é conivente no discurso e nas atitudes. Como em todos os jogos grandes, foi mexer na equipe apenas depois dos 30 minutos do segundo tempo. Endrick entrou só nos acréscimos e ainda conseguiu se fazer notar.

O objetivo parecia ser levar o empate para o Allianz Parque e ele foi cumpido. A questão é que dá para jogar bem e se defender, mas o Palmeiras não conseguiu. Mais sorte do que juízo, como precisa um campeão em momentos decisivos. Restam dois passos para o tetra.

Giuliano Formoso

Editor

Jornalista formado pela PUC-SP e palmeirense desde o nascimento há 27 anos. No Nosso Palestra desde 2020 e privilegiado por trabalhar com o que mais ama. Corneteiro de marca maior, mas sempre querendo o melhor para o clube.

Jornalista formado pela PUC-SP e palmeirense desde o nascimento há 27 anos. No Nosso Palestra desde 2020 e privilegiado por trabalhar com o que mais ama. Corneteiro de marca maior, mas sempre querendo o melhor para o clube.

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