O Palmeiras venceu o Coritiba com facilidade por 3 a 1 no último domingo (4), no Allianz Parque, pela 9ª rodada do Brasileirão. Com uma boa atuação diante de mais de 30 mil palmeirenses, o time de Abel Ferreira mostrou, mais uma vez, que tem futebol suficiente para vencer e convencer.
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Os cruzamentos na área adversária são algumas das “armas letais” dessa equipe, e não foi diferente no jogo em questão. Pelas laterais, com velocidade, o Verdão conseguiu encontrar as melhores oportunidades para voltar a comemorar uma vitória na competição.
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Abel Ferreira fala se vê “perseguição” da arbitragem
O que pode explicar?
Essa velocidade nas pontas se deu por conta da formação escolhida pelo treinador português, já que não tinha o suspenso Raphael Veiga à disposição. Abel deu oportunidade ao jovem Luis Guilherme, que cumpriu bom papel no setor de criação mas que, assim como Dudu, Artur e Rony, fez uma função mais aberta pelos lados, como um quarto atacante, e não decepcionou.
O setor ofensivo do Verdão mereceu destaque. Com cruzamentos de Piquerez e Mayke, um de cada lado, Artur e Rony fizeram gols semelhantes, mostrando que os jogadores sabem como se posicionar em prol de espaços favoráveis.
O “todos somos um”
Com a torcida empurrando 90 minutos, o Palmeiras teve intensidade e fez o adversário ficar um pouco mais retraído na defesa desde o primeiro momento. Como já aconteceu em outras partidas, a eficiente pressão pós-perda exercida pela equipe fez com que o outro time perdesse a posse de bola com facilidade. Não à toa, isso deu ainda mais liberdade para os rápidos atacantes do Alviverde.
Independente de testes em determinadas posições, a Sociedade Esportiva Palmeiras sabe como achar o caminho da vitória e do convencimento. Os três pontos conquistados depois de três rodadas estão na conta de um Artur que não fica preso em uma posição, de um Dudu que desarma e finaliza na mesma proporção, de um Rony que se posiciona bem e de um setor defensivo que aumenta as linhas e dificulta passagens.
Essas características são marcantes. O cansaço dá lugar à cabeça fria e o coração quente faz com que todos cumpram as funções de maneira coletiva, um por cada um e pelos torcedores. Assim, o título de “único invicto no Brasileirão 2023” não é por acaso. É fruto de um trabalho que foca no lema “todos somos um” e que pode explicar o sucesso recente – e os próximos.