Ah, mas, Jota, vai zicar! Num vai. Nem uma segunda-feira contra o Botafogo no Engenhão e com Mayke de ponta direita zicou. Nem um joguinho safado pra abrir 10 de vantagem às 20h, com transmissão do SporTV, com o Brasil todinho vendo, nada disso zicou.
Sabe o motivo disso? Está no campo. O Palmeiras não se condiciona à crendice ou (falta de) sorte. Ele tem espírito assassino, muita bola, uma puta concentração e consistência de um líder – com uma vantagem rídicula de grande.
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O Palmeiras é impressionante por uma série de motivos que não vou conseguir listar aqui, por serem tantos e não ser preciso falar mais uma vez. Superioridade gigante, efetiva, visível aos olhos menos treinados e aos mais estudados. É papo reto: o que aconteceu no Engenhão foi um amasso.
Daqueles categóricos e marcantes. Palmeiras toma um gol fortuito, puro acidente, e liga zero pra isso. Vinha melhor, seguiu melhor, cada vez melhor, empatou e virou em 10 minutos e, respeitosamente, afirmo: era pra ter tomado uns 5, mas tomou só 3. Dudu errou uma, Rony esteve impedido noutras muitas, mas pouco importa.
Piquerez, com cintura digna de uma betoneira, dançou sobre Saravia, e achou o ponta de lança Mayke, para orgulho do meu pai, entusiasta do lateral que agora é atacante – o melhor entre os recém testados e um titular necessário, seja lá em qual posição for.
Pelo fato de ter sido testado pelo alquimista português, de quem ainda duvidam, sobre quem ainda botam descréditos, mas quem escolhe a posição do cara que meteu até gol e foi o melhor entre todos os melhores desse jogo.
Nem o pitoresco Craque Neto acredita. Em seu Twitter, disse: ‘Não aguento mais o Abel Ferreira. Ele escala o lateral como atacante e o cara meteu o gol’. Talvez nosso coração não permita olhar com clareza, mas o Palmeiras é insuportável. Acontece de tudo com ele, arbitragens criminosas, trezentos desfalques, bolas na trave, e ele vence. Tal qual Cristiano Ronaldo: vence, vence e vence.
E o Palmeiras começou cedo no ano. Era início de fevereiro e o Verde já jogava o Mundial, levando a mim e todos vocês a uma quase morte de nervoso. 8 meses depois, jogando todos esses a máxima intensidade, o elenco chega na reta final da busca pelo nacional sem machucados, exceto Veiga e Jaílson, sem cansaço, sem fragilidade. Mais forte, concentrado e dedicado do que nunca. Fatal.
Em resumo, meus bons, que time vocês têm! Que coisa linda é essa aí. Dentro de casa, fora de casa, com reservas e com titulares, cansado ou com descanso. Eu tô acostumado, e talvez a gente perca a noção, mas é lindo. É histórico. Talvez sejam os anos mais bonitos que nossa geração venha a ver, mas que dure pra sempre.
Faltam 9 rodadas. Serão 9 oportunidade de ver esse time jogar. Estaremos lá!
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