Andrey Lopes se despede do comando do Palmeiras: 'Fico feliz com minha passagem como interino'

O auxiliar técnico do Palmeiras, Andrey Lopes, se despediu, após a vitória contra o Atlético Mineiro por 3 a 0, do comando do Verdão, que contratou o técnico português Abel Ferreira, e exaltou a evolução da equipe durante o seu período como treinador.

– A equipe não vinha num momento bom. Eu to no Palmeiras há três anos, conheço os atletas e, dentro disso, a gente pede tempo pros treinadores e eu tenho tempo com os atletas do Palmeiras. Quando a gente fez a estratégia para o jogo de Fortaleza, que não deu certo, eu já sabia o que poderia ser feito. Conheço os atletas, sei onde cada um gosta de jogar, quais as mecânicas facilitam o jogo do cara. O tempo facilita para ter essa melhora. Os atletas também compraram a ideia do jogo e acho que a gente teve uma evolução, claro.

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Andrey, também, comentou sobre o legado que deixou para Abel Ferreira no clube, afirmando que o importante é o Palmeiras ser vitorioso.

– O Abel vai assumir o Palmeiras, que é uma responsabilidade. Eu vou tentar ajudar da melhor maneira possível. Ele vai conhecer os atletas, vai ter o entendimento dele de jogo, então vamos estar juntos pro clube ser vencedor. Eu deixar legado? Eu fiquei cinco jogos. Não é questão de deixar legado. Vou ajudar ele pro Palmeiras ser campeão. Legado é o trabalho do dia-a-dia, tá todo dia no clube, no CT, na Academia, pra gente ficar cada vez melhor.

Além disso, o treinador interino agradeceu a oportunidade que teve de treinar o Verdão e afirmou que vai buscar crescer e aprender com o novo treinador.

– Fico feliz com essa passagem que tive como interino no clube. Eu tenho 47 anos e trabalho há muito tempo no futebol. Eu estudo muito, me dedico muito e, às vezes, as pessoas não têm um entendimento do todo. Não é que eu fiz isso, é o dia-a-dia trabalhando com os atletas. Vai atrás de informações, de treinamentos, de tudo que o Palmeiras no oferece. Não é questão de eu fiz isso. Eu estava no comando esse período, mas tenho minha carreira de treinador, fui auxiliar na Seleção Brasileira, então não é o Cebolismo que tá aqui, é um profissional que tá aqui, que tem tempo dentro do futebol. A gente trabalha, estuda, se forma, se dedica, e isso vou continuar seguindo, sempre dando meu máximo e procurando crescer. Com o Abel aqui, ele vai passar coisas pra mim, vou passar coisas pra ele, procurando sempre crescer.