
Abel Ferreira sempre afirmou que “todos somos um”. Em dois anos de trabalho, o time adotou a filosofia como uma mentalidade padrão. Dentro ou fora de posição, o importante passou a ser o resultado positivo para toda a equipe. Com elenco curto ou longo, o todo prevaleceu, e isso foi fundamental para a conquista do Brasileirão pelo Palmeiras.
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Em mais de uma oportunidade, a estratégia de formação de elenco do Palmeiras foi criticada. Durante a maior parte do ano, o time não contava com um centroavante pronto para a titularidade. A solução então foi improvisar – ou adaptar -, e Rony foi o escolhido.
O jogador prefere jogar pelo lado do campo, isso já foi dito publicamente. Mesmo assim, precisou ser colocado como ‘homem de área’, no comando do ataque. O camisa 10, então, passou 2022 inteiro como a referência e foi bem, se consolidando como o artilheiro da equipe e sendo fundamental para as vitórias do Alviverde.
Além disso, em outros momentos, o Verdão precisou realizar mais adaptações, devido a desfalques por lesões ou suspensos. Luan jogou de volante, Mayke de ponta direita. E os atletas conseguiram corresponder às expectativas e ajudar o clube a conquistar resultados positivos.
A mentalidade de que “todos somos um” tomou conta do vestiário, e quando preciso, todos corriam em dobro. Danilo foi expulso contra o Santos, e o Palmeiras passou a jogar mais, batalhar mais, e isso compensou com a vitória no clássico.
Contra o mesmo adversário, no primeiro turno, Raphael Veiga perdeu um pênalti quando a equipe mais precisava. O resto dos atletas, porém, não desanimaram, e seguiram em busca de um gol, garantido com Gustavo Gómez pelos ares.
O elenco outrora questionado, se mostrou capaz de grandes coisas em um campeonato longo, de consistência. Manteve o padrão apesar das complicações em alguns momentos e, deste modo, não largou a mão da liderança durante mais de 20 rodadas. Agora, não larga a mão da taça pela eternidade.
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