(Foto: Cesar Greco/ Ag.Palmeiras/ Divulgação)
A queda vertiginosa de rendimento do Palmeiras nos últimos jogos trazem a tona fatos que, até então, eram raros de acontecer. Seja por falta de concentração ou estratégia das equipes adversárias, seis dos últimos sete gols sofridos após a paralisação da Copa América, aconteceram nos 45 minutos iniciais.
Para um time que ainda sustenta o posto de melhor defesa do campeonato brasileiro e que ficou sete jogos sem ser vazado (no mês de maio), os números recentes são ainda mais assustadores: em três partidas realizadas após o recesso, a zaga palestrina foi vazada antes dos dez minutos do primeiro tempo. Nos confrontos da semana passada (contra Godoy Cruz e Vasco) os adversários balançaram as redes alviverdes nos primeiros cinco minutos de jogo.
Os gols precoces além de desmoronarem a estratégia alviverde de controlar os jogos e sair em vantagem no marcador, vêm trazendo prejuízos de ordem física e psicológica à equipe de Felipão. O nervosismo que assola muitos atletas atrelado ao desgaste muscular é notório.
O discurso das entrevistas contrasta com a prática. A palavra "calma", tão repetida por comissão técnica e jogadores, precisa voltar a fazer parte do cotidiano palmeirense. Até mesmo a conturbada relação com a torcida passa pela desconfiança que o time transmite no cenário atual.
Muita concentração, aumento de posse de bola e a volta da eficiente "marcação alta" podem ser artifícios utilizados pelo Verdão para inibir o "apagão" nos próximos jogos e trazer novamente a paz e as vitórias para o lado alviverde.