Hoje era dia de buscar o Borja de novo no aeroporto. De Mendoza. E trazê-lo para São Paulo nos braços do povo pelo espírito de porco. Jogou com vontade. Desarmou com alma. Correu como aquele que se viu em 2016 e desde então não. Passou pra gol. Fez o gol do empate que caiu do céu como o gol do Felipe Melo no primeiro tempo. Salvando um primeiro tempo de um Boeing que arremeteu duas vezes e ainda não pousou.
Perdão pela imagem. Mas é a que fica como o primeiro tempo deprimente. Atuação lamentável como o pênalti infantil do gigante Gómez salvo por Weverton. Partida que parecia perdida como mais uma atuação ruim de Dudu. Um 2 a 1 pra eles que eu toparia fechar no intervalo. Um 2 a 2 pra nós que é pra celebrar muito como o retorno de Borja.
Não esperava mais nada dele. Espero muito mais do nosso time.
Fomos dormir aliviados porque poderia ser muito pior.
Ainda não está bom. Mas é o suficiente para passar de fase. Mesmo passando sustos com esse avião que está com problemas para decolar de novo.
Que nos deu sustos não terríveis como os que passaram quem esteve lá dentro. Mas que servem de alerta.
Apertemos os cintos. Coloquemos nossos corpos em posição vertical. E não desliguemos nossos desfibriladores.