O Conselho de Orientação e Fiscalização (COF) do Palmeiras aprovou, na última sexta-feira (25), as contas de março e abril. No período, o Verdão contabilizou um superávit acumulado de R$50,6 milhões, valor ainda influenciado pelo título da Copa do Brasil. A informação foi divulgada pelo ‘ge’.
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Os balancetes anteriores, de janeiro e fevereiro, haviam sido aprovados com um superávit de R$58,9 milhões. Em março, o saldo continuou positivo (R$20,6 milhões), mas em abril – após contabilizar o acordo com o ex-presidente do Criciúma, Antenor Angeloni, pela compra de Wesley – o clube teve um déficit de R$28,6 milhões.
Em reuniões anteriores, o Verdão entendeu que finalizaria o ano com déficit por diferentes motivos. O primeiro é o impacto causado pela ausência de público nos estádios e, com isso, a diminuição de adimplentes no plano de sócio torcedor. Além disso, a volta de Dudu, que estava emprestado ao Al Duhail-CAT, significou €6 milhões (R$35,4 milhões, na cotação atual) a menos nos cofres do clube.
Além disso, com a queda precoce na Copa do Brasil, o clube garantiu que não atingirá a meta estipulada no orçamento e, assim, não arrecadará cerca de R$6 milhões esperados na competição. A classificação para a final do Paulistão, no entanto, rendeu R$1,1 milhão a mais que o planejado.
Com o retorno de Dudu e Deyverson, a folha salarial do Alviverde aumenta consideravelmente. O atacante Borja, emprestado ao Junior Barranquilla, é outro que pode voltar a vestir as cores do Verdão, devido ao ‘sumiço’ dos colombianos, e, deste modo, o clube perderia mais uma venda e teria de arcar com mais um alto salário.
Para contornar esta situação, vendas terão de ser feitas. No início, o Palmeiras estimou arrecadar R$80 milhões com transferências. No momento, com a saída de nomes menos badalados, pouco mais da metade deste valor foi garantida. Com os novos prejuízos, no entanto, a saída de uma Cria da Academia é uma solução possível para manter as finanças do clube saudáveis.
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