Vitória magra em casa contra o antepenúltimo colocado. Mas volta ao G4 com dois pontos a mais do que o quinto. A um ponto do terceiro lugar. Três do vice-líder. 13 do líder.
Para apreciar com moderação o 1 a 0 no Coritiba no meu, no seu, no nosso Pacaembu (enquanto não o vendem e não o inviabilizam). O Palmeiras mereceu a vitória. O gol de Jean, aos 39, em lance bem trabalhado por Dudu pela esquerda (onde joga melhor, ataca melhor, flutua mais, e obriga Keno a ficar torto pela direita), foi justo pelo que foi o primeiro tempo. E o que seria a segunda etapa.
Ainda que tenhamos sofrido de novo com a bola parada que era toda nossa com Mina e Vitor Hugo (e só não sofremos gols por duas belas defesas de Prass), Edu e Juninho foram consistentes. Os laterais, se pecaram em conclusões e cruzamentos, não deram muitas brechas defensivas.
Jean foi melhor na cabeça da área do repaginado 4-1-4-1. Por vezes Tchê Tchê iniciou o jogo e Jean se juntou a Moisés (que disposição!) e os pontas recuados, na linha de quatro. Faltou mesmo melhor aproveitamento de Deyverson. Um e outro bom lance, e uma e outra bronca da galera por tanta chance de Cuca a ele e menos para Borja.
Até o artilheiro colombiano entrar no fim. E seguir dando impressão que não faltam oportunidades. Faltam outras coisas.
As mesmas que sonhava quando olho agora na Via Dutra de madrugada com meu olho se recuperando de operação e relembrando que, há pouco mais de seis meses, nesta mesma cinco da madrugada, mesmo destino final, estava com meu outro filho chegando para recepcionar Borja no aeroporto. Como torcedor. Hoje vou pegar o mais velho que chega de viagem. Como pai.
E seguindo com a esperança de talvez trazer do aeroporto os gols que Borja deixou em 2016. Os gols e o futebol. Dele e do nosso time.
Mas ainda podemos ao menos virar uma equipe melhor e mais consistente. Com Moisés e Dudu a cada jogo recuperando a forma.
