O Palmeiras, junto com a Adidas, promoveu um evento em uma das lojas da fornecedora, no Shopping Eldorado, em São Paulo, na noite desta segunda-feira (20) para promover a nova camisa III do verdão. O ultimo lançamento da patrocinadora antes do inicio do novo contrato com a Puma, em 2019. O evento contou com a participação do atual capitão palmeirense, Bruno Henrique. O ex-jogador César Sampaio e também uma das revelações palmeirenses que vem tendo mais espaço na equipe principal nas ultimas semanas, o atacante Artur Victor. Os jogadores distribuiram autografos e sorrisos e aproveitaram a boa fase e o bom relacionamento com a torcida palmeirense.
Artur, de apenas 19 anos de idade, teve grande destaque no ano passado, jogando pelo Londrina, na série B. O garoto se destacou pelo poderio ofensivo e também por ser um dos líderes de assistências da competição. Neste ano, o atacante defendeu a equipe principal do Palmeiras em apenas seis oportunidades. A última, foi na vitória por três a zero em cima do Paraná Clube, onde, apesar de não ter feito gols, teve uma excelente atuação e levantou a torcida quando foi substituido. Saiu aplaudido e com seu nome entoado em coro pelas arquibancadas do Allianz Parque.
Estive no evento e conversei com a promessa. Veja a entrevista abaixo, na integra:
Jornalista: A última oportunidade que você teve foi com Wesley Carvalho, isso te incomoda?
ARTUR: Não, estamos trabalhando, "treinador novo, pensamento novo", né? To torcendo demais e estamos ganhando. Tem que trabalhar, a oportunidade vai surgir.
Jornalista: Como é o trabalho do Felipão no dia-a-dia com o grupo e com os jogadores que vem da base?
ARTUR: Muito bom! É um paizão e ajuda todo mundo. Estamos treinando no mesmo nível que todos estão jogando, ele busca sempre dar atenção pra todo mundo e isso é maravilhoso.
Jornalista: Tite anunciou na sexta que vai começar a convocar jogadores sub-20 para a seleção. Você vê uma oportunidade de ser chamado?
ARTUR: Vamos trabalhar no dia-a-dia para que possa acontecer, acho que isso vai surgir naturalmente. Quem sabe?
Jornalista: A torcida do Palmeiras tem um carinho muito grande por você. Como você recebe isso?
ARTUR: Muita gratidão, acho que o esforço do meu trabalho faz valer. Agradeço demais. Sempre me apoiou muito desde a época da base então só tenho a agradecer por tudo isso.
Brandão: Mesmo sem o título da copinha, a base vem forte?
ARTUR: A base cresceu demais, como o profissional também cresceu. Tem um trabalho muito grande do João Paulo e do Cícero. Estão fazendo um ótimo trabalho na base e vem evoluindo muito bem. Acho que no próximo ano… tá na hora, né? Vamos que vamos (sobre vencer a copinha).
Brandão: Sobre a lesão no começo do ano.
ARTUR: Pra todo jogador é um incômodo muito grande mas na nossa carreira a gente vai passar por isso. Foi a minha vez, mas o elenco me ajudou bastante.
Brandão: Você tem sido escalado como um ponta, jogando aberto, mas no Londrina você se destacou pelas assistências jogando como um meia. O que você prefere?
ARTUR: Acho que minha característica é a velocidade. Mas também descobri que tenho uma qualidade em dar passes, então, gosto de atuar na ponta esquerda ou direita, puxando um pouco pro meio. Acho que eu fui muito bem lá (no Londrina), espero fazer isso aqui no Palmeiras também.
Brandão: Se pudesse pedir ao Felipão, gostaria de jogar fazendo as diagonais, ou aquela jogada de linha de fundo, que é característica dele?
ARTUR: Se fosse questão de preferir, mais aberto (risos). Mas para o que precisar, eu vou estar ali.
Brandão: Sendo apenas uma das opções para o ataque com o Felipão no comando, como você vê a concorrência?
ARTUR: A disputa é saudável e o elenco é um dos melhores do Brasil. Nossa equipe está mais forte e mais unida. Quando surgir a oportunidade, tenho que agarrar bem.
Brandão: O que você vê de diferença entre Roger e Felipão?
ARTUR: Os pontos principais são pela história, né? Felipão tem uma história surreal como treinador, isso é muito bom. Mas o Roger é um ótimo treinador também, me identifiquei muito com ele, me ajudou bastante com as oportunidades.
Brandão: Mas o fato de ter um Felipão, um campeão de Copa do Mundo, como técnico, pesa mais?
ARTUR: Sim, com certeza. É o Felipão!