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Não é quanto, é como

Não é quanto, é como

Se a vitória vier, ótimo. Até previsível. Até certo alto ponto, a obrigação. O rival é frágil, é pequeno e com valores irrelevantes, no sentido financeiro. O jogo é em casa, sem desfalques, em horário bom, com gramado bom, com espaço no calendário. O que mais precisaria?

Desempenho. Os modos pelos quais construir a vitória que sistemicamente tem vindo, mas gerado desconforto, gerado a sensação inquieta de insatisfação. Porque tão pouco se os olhos veem vertendo em campo a condição de dar mais? Não se pode reclamar de quem ganha, pensamos, mas se deve questionar como se ganha.

Felipão é penta e eu sou pós graduado, apenas. Felipão é decacampeão e eu tenho apenas a lembrança de uma Libertadores com 5 anos de vida. Felipão conhece tudo de futebol, mas eu já conheço o básico pra sonhar que meu time que tem todo material humano pode me dar todo o material pratico de praticar bom futebol. Não é a busca pelo show, mas é o asco de sofrer por passividade.

É mais um dia de Palmeiras em que vamos todos na esperança verde de ver futebol de Palmeiras. Não precisa ser o Barcelona, até porque nos bastamos em nossas cores, mas não precisa ser um sonífero ou irrtadil 35mg. É olhar pra trás e ver como esse mesmo time pode ser muito mais vivido. Muito mais Palmeiras do que vem sendo.

Dia de vencer, como sempre.
Dia de convencer, que tem faltado.