Em entrevista ao NOSSO PALESTRA e a outras mídias palestrinas em live no canal Amici 1914 no YouTube, Alexandre Mattos comentou sobre uma proposta do clube chinês Shenzhen FC recebida pelo Palmeiras por Deyverson, em 2019. Segundo o diretor, devido aos valores milionários, – 12,5 milhões de euros, à época, cerca de 64 milhões de reais – o clube estava inclinado a vendê-lo, mas a negociação não se concretizou, porque o atacante teria recusado a proposta.
– Saímos da reunião com 12,5 milhões de euros assinados pelo Palmeiras e pelo clube chinês. O Deyverson receberia cinco milhões de euros por anos. Ele recusou. Eu quis bater a cabeça na parede – revelou Mattos.
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Nesta quinta-feira (25), o staff de Deyverson veio a público esclarecer alguns detalhes do episódio e contradisse a atribuição da recusa da proposta ao jogador, feita pelo dirigente. De acordo com a assessoria, o atacante não chegou nem a ser notificado sobre a obrigatoriedade da venda e não aceitou a proposta a pedido de Felipão, treinador do Palmeiras naquele momento, que o considerava peça fundamental no elenco.
Na nota oficial, esclareceu-se também que até os representantes do atleta viam o negócio com bons olhos, contudo, a falta de uma estratégia de venda alinhada com todas as partes e a lealdade ao treinador, além do carinho pela equipe, pesaram mais na hora da decisão.
Negociado ainda por Alexandre Mattos pouco tempo depois, Deyverson foi emprestado ao Getafe, da Espanha, com uma clausula de compra obrigatória em caso de cumprimento de metas, porém ele não as alcançou. Após retornar ao Palmeiras já sem espaço no elenco alviverde, ele foi emprestado ao Alavés, também do futebol espanhol.
Com empréstimo até junho de 2021 e contrato com o Verdão até junho de 2022, o jogador não está nos planos do clube para a temporada, mas tampouco tem seu futuro definido.
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