Com Abel Ferreira novamente suspenso, o Palmeiras foi comandado nesta segunda-feira por João Martins, um dos auxiliares do técnico português. E apesar do empate por 1 a 1 com o Atlético-GO no Allianz Parque pelo Campeonato Brasileiro, Martins preferiu valorizar o planejamento feito pela comissão técnica de olho na final da Copa do Brasil no próximo domingo.
A escalação de alguns titulares nas últimas partidas rendeu críticas à comissão técnica, sobretudo após as lesões de Danilo e Gabriel Menino. Entretanto, segundo Martins, o plano foi traçado logo após a disputa do Mundial e previa a preparação de todo o elenco para a final da Copa do Brasil, bem como experiências como a improvisação de Mayke no jogo de hoje.
Martins explicou que, na viagem de volta para o Brasil, o grupo foi dividido em dois times e cada um disputaria duas partidas no retorno do Brasileirão.
“Desde que viemos do Mundial, sabíamos para que ia servir o Brasileirão: para nos preparar para a final da Copa. E sabíamos que, para isso acontecer, tínhamos que fazer como fizemos: duas equipes, cada uma jogaria dois jogos. Seguimos o plano que é só para um objetivo: estar fortes, com todas as opções, para a final que vem”, afirmou Martins.
Martins destacou ainda que, embora o resultado não tenha sido favorável ao Palmeiras, o mais importante foi não ter nenhuma baixa para as finais tanto na partida de hoje contra o time goiano, tanto no clássico da última sexta-feira, contra o São Paulo.
“Estamos muito contentes porque nos últimos dois jogos tivemos duas baixas (Danilo e Gabriel Menino) e hoje, felizmente, entre quem jogou parece que não vamos ter nenhuma baixa, porque esse era o principal objetivo desses jogos”, disse.
Martins elogiou os 30 minutos iniciais do Palmeiras, quando o Verdão abriu o placar e dominou o jogo, mas admitiu que o time não conseguiu manter a concentração durante todo o jogo, sobretudo nos 15 minutos finais da primeira etapa, momento em que o Atlético empatou o placar.
“Nós sabemos que nesses jogos do Brasileiro o nível de concentração não está no limite. Hoje, não tivemos (concentração) principalmente nos últimos 15 minutos da primeira parte e alguns momentos na segunda etapa. Temos que melhorar nossa consistência desde o início do jogo. Nossos 30 minutos foram muito bons e é isso que temos que manter, não apenas os 30 minutos, mas os 45 de cada parte”, afirmou.