GG. Tamanho Gustavo Gómez. O tamanho da liderança GGG alviverde.
O Palmeiras teve bons primeiros 20 minutos. Mas não teve chance alguma. Só foi chegar três vezes com perigo nos últimos 10, quando bolas reboteadas de cruzamentos e levantamentos deram algum problema para Gatito. No mais, boa movimentação, mas não mais do que isso. Muito isolado no 4-1-4-1 de Barroca, Diego Souza pouco pôde fazer com a bola que não chegou pelo excessivo recuo da turma do meio, e mesmo das opções de lado. Luiz Fernando e Alex Santana pouco fizeram, e nem mesmo para conter o apoio dos laterais palmeirenses.
No intervalo, o Fogão mudou. Leo Valencia saiu para a entrada de Ferrareis para o Botafogo ao menos ficar mais com a bola. Porque Erik fez muita falta no contragolpe, além dos gols (tem 9 na temporada). Mais do que Carli na zaga, já que Marcelo Benevenuto fez boa zaga com Gabriel. O problema é que o time que tenta jogar, ficar com a bola e finalizar tem pouca qualidade técnica para tanta pretensão. Seria outro resultado se a equipe fosse mais reativa? Provável que não. Melhor tentar jogar como tentar o Glorioso.
Problema é que do outro lado tem um Palmeiras que, quando joga muito, como jogou contra o Santos, fez 4 a 0. Quando não jogou tanto, mesmo fora de casa (embora o Mané Garrincha seja cada vez palmeirense), o time de Felipão faz o que fez. Um a zero com apenas seis oportunidades. Mantendo os impressionantes 29 jogos sem derrota no Brasileirão. São 16 clássicos. E 15 dos 29 jogos com escalações alternativas. Uma melhor atuação de Lucas Lima (corretamente apoiado pelo treinador), a melhor partida de Diogo Barbosa no clube, outra atuação sem erros de Gómez (ele e Luan não levam gols juntos há 993 minutos), e mais um gol polêmico.
Mas de um time de campanha indiscutível como o desempenho defensivo de Gómez, Luan e Weverton.
BOTA-TEIMA – Eu teria feito como o árbitro ao dar amarelo por simulação a Deyverson no choque com Gatito depois de lance espetacular de Dudu. Mas também teria errado. Uma das câmeras flagraram o pisão de Gabriel no centroavante paulista. O VAR foi bem ao indicar o pênalti enfim marcado e muito bem batido pelo GG GGG . O árbitro, não necessariamente foi bem. Exagerou ao dar 11 amarelos aos cariocas, e nenhum aos paulistas. Mas também faltou o segundo amarelo a Gilson, e um a Dudu, numa disputa feia na linha lateral, no final do primeiro tempo.
Não é normal. Mas não houve nenhuma falta absurda ou indisciplina que saltasse aos olhos. Bruno Henrique e Dudu poderiam ter sido amarelados (mas, nesse caso, Gilson acabaria expulso).
BOTA-TEIMA-2 – Na transmissão achei impedimento de Deyverson no lance que acabaria dando em gol de Dudu. No replay, achei mesma linha. Só não comentei mais porque o VAR reviu e confirmou o impedimento que, de fato, não aconteceu.