O presidente do Palmeiras, Maurício Galiotte, concedeu entrevista exclusiva ao ge nesta quarta-feira (13) e comentou a respeito da má fase do clube. Embora preferisse o silêncio, o mandatário sentiu-se impelido a se pronunciar em função do aumento da pressão externa sobre a gestão.
Esse é o padrão de conduta adotado por Galiotte desde o início do mandato. Mesmo com a chegada de Abel Ferreira, o cenário permaneceu o mesmo, fazendo com que o treinador tivesse que defender o time sozinho nos momentos de crise.
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Dessa vez, a situação é ainda mais delicada visto que o Verdão não vence há sete jogos e já não tem mais perspectivas de título no Brasileirão. Todas as fichas estão na final da Libertadores, que será disputada no dia 27 de novembro, próxima à eleição presidencial no Palmeiras.
Galiotte decidiu se pronunciar somente porque não viu outra alternativa e, então, defendeu a permanência do técnico ao menos até o final do mandato. Apesar das críticas de parte da imprensa e da torcida em relação ao trabalho do português, dentro do clube ele parece ter segurança para seguir no cargo.
Ainda assim, o presidente não faz questão de defender as bandeiras levantadas pelo treinador. As críticas quanto ao calendário e à arbitragem direcionadas por Abel têm sido ignoradas pela diretoria alviverde, que optou por apoiá-lo internamente.
O conforto de evitar a exposição da imagem, no entanto, chocou-se com a pressão da oposição, que se fez valer da situação para obrigá-lo a ir a público.
Nesse caso, ele apenas garantiu a declaração e evitou importunos acerca da responsabilidade sobre o mau momento do Palmeiras. Enquanto comissão técnica e jogadores atribuem a crítica a si próprios, o dono do mais alto cargo do clube parece, a todo custo, querer fugir da questão.
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