O atacante Miguel Borja já se despediu do Junior Barranquilla e deve retornar ao Palmeiras assim que o empréstimo com a equipe colombiana terminar. O clube brasileiro, porém, não tem interesse na utilização do atleta.
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Com isso, o jogador afirmou, em entrevista ao portal ‘ge’, estar triste com o posicionamento do Verdão.
– Fico triste, queria ajudar o Palmeiras na Libertadores. O Gustavo Gómez até me ligou e disse que ia me buscar no aeroporto. Sempre me dediquei, nunca fui um cara de me esconder. Sei que vivi altos e baixos no Palmeiras, mas, quando chega em uma competição como essa, todo mundo quer dar o máximo. Estava muito motivado. Não quer que jogue agora? De repente, a crítica acha que eu não sirvo. São nesses momentos que gostaria de provar que sirvo para o Palmeiras, que sirvo para jogar contra um River Plate. Estava muito motivado. Gosto de dar a volta por cima. Tenho Deus na minha vida e é nesse momento que Deus me dá a força para dar a volta por cima.
Além disso, Borja disse ter conversado com a diretoria do Palmeiras e que, se o Junior não chegasse na final da Sul-Americana, seria utilizado na equipe, mas, recentemente, a situação se alterou.
– O treinador me ligou e disse que estava me observando, que era para eu não me preocupar com as críticas de jogos que tinha feito no passado, principalmente de torcida e imprensa. A diretoria também me ligou e dizia que se o Junior não chegasse na final da Sul-Americana, que me usariam. Tudo era observado e agora é uma situação completamente diferente. Um advogado do Palmeiras nesses dias entrou em contato comigo e disse que eu não seria inscrito na Copa Libertadores, que teria que me reapresentar em janeiro para fazer os treinos e decidir o futuro para 2021.
Por fim, o atacante afirmou que, apesar de tudo, se reapresenta no Alviverde no dia 10 de janeiro e que estará à disposição da comissão técnica.
– Vou me apresentar no dia 10, tenho direito a uns dias de férias, vou chegar e conversar com o treinador. Estou disponível para o Palmeiras. Se não quiserem, vou pedir para meu empresário ver uma situação melhor para o futuro. Não interessa ganhar dinheiro se você está infeliz. O importante é estar feliz e jogando, estou buscando a minha felicidade. Quando saí do Palmeiras, pensei em não voltar mais. Não queria voltar mais. Mas hoje eu penso que posso ser importante para o Palmeiras, que tenho meu valor e que poderia ajudar na Libertadores.
Miguel Borja chegou ao Palmeiras em 2017 e viveu seu auge no Brasil no ano seguinte, ao ser campeão brasileiro e artilheiro da Libertadores. O atacante tem contrato com o Verdão até 2021 e, se não for negociado, renovará com a equipe paulista até o fim de 2022 devido à clausulas contratuais – situação que pode se repetir e, com isso, o contrato terminaria ao final do ano de 2023.
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