Céu carrancudo na bela Florianópolis, como diria Fiori Gigliotti, "O LOCUTOR DA TORCIDA BRASILEIRA", o livro que eu e Paulo Rogério lançamos nesta terça, 19h, no Museu do Futebol, lançado pela Onze Editorial.
Mas a borrasca seria ainda mais forte.
Quando saiu a escalação de Mano com Deyverson na frente, Carlos Eduardo na esquerda, com Lucas Lima na armação para enfrentar o frágil Avaí montado no 5-3-2, não poucos palmeirenses procuraram o que ver no Netflix. Quando acabou o primeiro tempo na Ressacada, os que acompanharam a primeira etapa ruim como a imagem da televisão foram buscar a Netflix ou apagar os tuítes que criticavam Weverton. Duas ótimas defesas em falhas defensivas pelo lado esquerdo. Uma delas de Dudu. A única dele. Para variar o melhor palmeirense com a bola. Ou o único.
Quando voltou a segunda etapa, a chuva apertou, o Avaí também, a lentidão do meio-campo e a falta de dinâmica na frente dos paulistas ainda irritavam até um escanteio batido por Lucas Lima achar a cabeça de Deyverson. 1 a 0 para o campeão de 2018. Mas ainda muito longe daquele time e eficiência.
A chuva ficou mais forte. Quase não teve mais jogo – como quase não tinha antes. Para piorar como a chuva, Elmo Cunha viu no VAR um pênalti que Wilton Sampaio marcou e eu – pela TV – marcaria na trombada entre Weverton e Vinícius Araújo. João Paulo havia acabado de entrar e empatou aos 33.
Aos 40, a mesma coisa. VAR chamou o árbitro que marcou pênalti em Deyverson, que deu um duplo mortal carpado e caiu depois de não ser atingido por Ricardo – diferentemente da primeira impressão que tive.
Mano também fez o time mais forte quando aos 18 apostou em Scarpa e Hyoran no lugar de Carlos Eduardo e LL. Mas era tarde para mudar algo. No jogo e no campeonato de arbitragens ruins como muitos jogos.