CALMA! Estou tentando não fazer textão. Vocês sabem. Mas quando o Daciolo desce do monte e no SBT parece o Churchill entre os debatedores é que a coisa está mais feia que o coiso… O mesmo presidenciável que na primeira tertúlia-tortura do Cabo fazia de cada candidato um Janio na oratória depois de tanta jeguialidade, agora parece outro.
Fica a lição depois do desempenho do candidato: qualquer um pode progredir. Até ele. Nem que seja fagocitando ideias por pseudópodos. (Sempre alertando: que o que já era péssimo pode ir a cabo – na acepção de acabar de vez). Agora a moda verde é detonar o Palmeiras como se não houvesse amanhã, Brasileiro e Libertadores. CALMA! Jean não pode, Dracena não pode mais, Antonio Carlos pipoca, volta Egídio, sai melhor Weverton, acerta o pé Marcos Rocha. Quero o Diogo Barbosa do Cruzeiro, o Moisés e o Dudu de 2016, o Deyverson na Espanha, o Borja na Colômbia, o Lucas Lima do Santos, o Guerra do Nacional, o Felipe Melo do discurso, o Felipão de 1999, o futebol de 1996 com Luxemburgo, os títulos dos anos 90, a raça da Copa Rio, a Itália do Palestra. CALMA!
Mesmo ganhando quase tudo usando quase todo o elenco até o empate-derrota no Mineirão contra o ótimo Cruzeiro (depois da derrota-empate na ida no Allianz Parque), aquilo tudo de bom também não fazia desse elenco a Academia 3.0 e nem a nova Via Láctea da Parmalat. É um time que ganha fazendo o suficiente contra o Cerro e sendo cirúrgico contra o Colo-Colo. É mais uma entre tantas equipes vivas no BR-18. Pode chegar lá por detalhes. Pode ficar pelo caminho pelos mesmos motivos.
Segue tudo aberto como esteve nos dois gols de Barcos (e apenas neles). Mas não tem nau à deriva. Vamos desarmar as cornetas do apocalipse do mesmo modo que vamos bater bumbo e o coração – não a cabeça.
Não precisamos ir ao monte para nos reciclar. Mas dá pra chegar ao topo mantendo as ideias e ideais.
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