A vitória do Palmeiras sobre o Flamengo neste sábado (27), em Montevidéu, representou não apenas o terceiro título da Libertadores para o clube, mas também a segunda taça continental consecutiva erguida pelo capitão Felipe Melo.
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Em 2020, o volante entrou nos minutos finais da decisão contra o Santos e ajudou o Verdão a segurar o placar de 1 a 0 no Maracanã para, depois, dividir a braçadeira de capitão com Gustavo Gómez e levantar a Libertadores.
Já em 2021, o camisa 30 foi importante diante do Flamengo – clube pelo qual foi revelado há 20 anos. Aos 38 anos, Felipe Melo fez parte do sistema defensivo montado por Abel Ferreira para parar o ataque rubro negro e, após o jogo, levantou o troféu novamente, mas, desta vez, sendo o líder ao longo de toda a campanha. Ele é o primeiro atleta a erguer a taça continental duas vezes consecutivas desde o zagueiro Jorge Bermúdez, pelo Boca Juniors, nos anos 2000/01.
A Libertadores foi o quarto troféu oficial levantando por Felipe Melo no Palmeiras. Além do torneio Sul-Americano, ele também foi o capitão das outras duas conquistas da Tríplice Coroa na temporada passada, erguendo as taças do Paulistão e da Copa do Brasil. Em 2018, ele fez parte da campanha do decacampeonato brasileiro, mas o caneco foi para as mãos do volante Bruno Henrique.
A gloriosa tarde do tricampeonato da América em Montevidéu pode ter sido a despedida de gala de Felipe Melo do Maior Campeão Nacional. Com contrato se encerrando no fim de 2021, a renovação é incerta. A decisão deve ficar por conta de Leila Pereira, que assume a presidência no clube no dia 15 de dezembro.
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