
A Confederação Brasileira de Futebol possui as imagens da partida entre Palmeiras e São Paulo, pela Copa do Brasil, mas, de acordo com a entidade, não pode traçar as linhas de impedimento no lance polêmico que originou o pênalti para a equipe do Morumbi – devido ao formato utilizado para o armazenamento do vídeo. A informação foi divulgada pelo ‘ge’.
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No Choque-Rei, o Verdão foi derrotado nos pênaltis após uma vitória por 2 a 1 no tempo regulamentar. O gol adversário foi marcado em lance polêmico, em que Calleri, em posição ajustada – como é dito pela equipe de arbitragem nos áudios divulgados pela entidade máxima do futebol brasileiro -, recebe a bola e cai na área enquanto disputava espaço com Gustavo Gómez. Na penalidade máxima, Luciano converteu e empatou o embate no placar agregado, dado que o Alviverde havia perdido o duelo de ida por 1 a 0.
Após o jogo, a análise do VAR na partida foi revelada e a CBF assumiu que ocorreu um erro da equipe de vídeo, dado que o possível impedimento do jogador são-paulino não foi analisado. Isso causou revolta dentro do Palmeiras, que enviou um pedido para que as linhas de impedimento fossem traçadas. A intenção do clube, sabendo que a anulação do clássico não será possível, é que a confederação faça uma declaração pública de falha.
No entanto, Wilson Seneme, presidente da Comissão de Arbitragem, afirmou que isso não seria possível, uma vez que as imagens haviam sido apagadas devido ao procedimento padrão antes de novos jogos. A Hawk-Eye, empresa que administra o sistema na Série A, faz um ‘reset’ das máquinas antes da rodada seguinte, possibilitando assim a utilização do equipamento em diferentes embates.
Contudo, a filmagem segue guardada no sistema da CBF, uma vez que a confederação deve enviar o material à Fifa e à IFAB, responsáveis pelas regras no futebol. A entidade, porém, afirma que a qualidade do arquivo existente não permite a utilização dos vídeos no sistema do árbitro de vídeo.
Após a partida diante do São Paulo, a equipe do VAR do clássico foi removida da escala do Brasileirão e submetida a uma ‘avaliação de desempenho técnico’.
Confira a nota da CBF:
Os clipes da partida foram enviados e ficam armazenados pela Comissão de Arbitragem da CBF para fins de análise e treinamento. Porém, o formato do arquivo retirado do sistema não permite que as linhas virtuais sejam traçadas no padrão de qualidade e resolução do VAR. Por isso, não há como reinserir as imagens no sistema do VAR e simular o procedimento que, pelo protocolo, é realizado durante o jogo.
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