Desde o final de 2019, temporada em que o Palmeiras gastou exageradamente com reforços, o clube optou por adotar uma postura mais conservadora em relação aos gastos a fim de diminuir sua dívida. O diretor de futebol Anderson Barros foi o escolhido para desempenhar essa função com um perfil mais alinhado à austeridade proposta internamente. Há mais de um ano e meio no cargo, ele foi capaz de incrementar consideravelmente o caixa do Verdão.
Em conjunto com os demais membros dos departamento de futebol, Barros vem conseguindo reforçar o elenco alviverde em alguns setores sem afetar negativamente a saúde financeira do clube. Contabilizando todas as negociações desde sua chegada, o Palmeiras acumula mais de R$ 100 milhões positivos.
Somente os valores das vendas podem chegar até R$ 239 milhões quando confirmado o pagamento por Viña (R$ 39 milhões sem contar os bônus), negociado com a Roma, da Itália, e caso efetivada a opção de compra de Pedrão (R$4,9 milhões), emprestado ao Portimonense, de Portugal, com essa cláusula em definitivo.
Já as compras, apresentam uma quantia muito menor. Em relação às transações desde o início de 2020 (Rony, Viña, Breno Lopes, Kuscevic, Alan Empereur, Danilo Barbosa, Matheus Fernandes e Jorge), são totalizados cerca de R$ 93 milhões. Porém, ainda deve entrar nesse bolo o preço da contratação de Piquerez, muito próximo de acertar com o Alviverde. As referências a respeito dos valores foram noticiados por Danilo Lavieri, do ‘UOL’.
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Um dos principais motivos para o baixo custo dos reforços e o consequente lucro, quando calculado com as vendas, é tipo de modelo de negócio com os últimos jogadores que chegaram. Danilo Barbosa, por exemplo, veio emprestado do Nice, da França; Matheus Fernandes, por sua vez, estava livre após romper seu contrato com o Barcelona; e Jorge foi contratado “de graça”, dividindo os direitos econômicos com o Mônaco, mas sem compensação imediata.
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Além disso, o Palmeiras contou com a sorte de ter de volta alguns jogadores que têm potencial para ajudar o time. É o caso de Dudu, por exemplo, que não teve sua opção de compra certificada pelo Al-Duhail, do Catar, e acabou retornando após o final do vínculo. Deyverson, por outro lado, não seria utilizado no Getafe e também foi reincluído ao plantel. Embora sob certa desconfiança, o atacante tem sido útil para a equipe em seu retorno.
A estratégia da diretoria tem sido benéfica para os cofres do clube sem, necessariamente, prejudicar a parte esportiva. Afinal, apesar da eliminação precoce para o CRB na terceira fase da Copa do Brasil, no momento, o Maior Campeão Nacional lidera o Campeonato Brasileiro e está classificado para as quartas de final da Libertadores.
O Palmeiras segue ativo no mercado de transferências, observando possíveis oportunidades de negócio que não sejam muito onerosas. Conforme apuração do NOSSO PALESTRA, o Maior Campeão Nacional pretende sanar as debilidades do elenco palmeirense para manter o time competitivo e equilibrado, especialmente nesta reta decisiva da temporada.
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