Na noite desta terça-feira (8), às 19h30, no estádio José Liberatti, o Palmeiras enfrenta o São Paulo pela partida de ida das semifinais da Copa do Brasil Sub-20. Antes da bola rolar, o atacante Fernando descolocou um tempo na agenda para conversar com o Nosso Palestra. Em entrevista exclusiva ao site, o atacante revela como é ser comparado com o ídolo Gabriel Jesus, fala sobre os seus sonhos para a carreira e a pressão de ser considerado uma das principais joias das categorias de base do Clube.
Nosso Palestra – Como foi o seu início no futebol? Em qual clube começou?
Fernando: Eu comecei em time pequeno, a AMDH, de Minas Gerais. Disputei a Taça BH de 2016 e tive boas atuações nos jogos. O Palmeiras viu, gostou e me trouxe para cá logo depois que terminou a competição.
NP – Como é ser apontado como uma das principais promessas das categorias de base do Palmeiras? Aumenta a pressão?
F: Pressão não, fico bem feliz. Ter essa conexão com os torcedores, ser apontado como uma promessa. É legal, fico feliz.
NP – Além de ser uma das principais promessas, muitos te comparam a Gabriel Jesus. Isso é bom ou atrapalha?
F: É bom, mas sempre falo que o Gabriel Jesus é o Gabriel Jesus, eu sou o Fernando. Fico feliz porque é um cara que eu admiro muito, sou muito fã dele.
NP – Como é a sua relação com o Gabriel Jesus? Conversam ainda hoje?
F: Uma vez ele me mandou mensagem, na Copa São Paulo. Tomei um susto na hora, mas fiquei muito emocionado de receber mensagem de um ídolo da minha vida
NP – Quem é o seu maior ídolo no futebol?
F: O próprio Gabriel Jesus, o Dudu, o Keno. São os jogadores que eu mais admiro hoje.
NP – Quais os jogadores você costuma parar para assistir pela TV?
F: Me espelho no estilo de jogo do Gabriel Jesus, mas assisto sempre os jogos do Neymar também. Assisto jogadores que jogam na mesma posição que eu. O Dudu também, sempre tento ver a movimentação dele nos jogos, para eu pegar o ritmo.
NP – Quais grandes jogadores você já conheceu pessoalmente? E como foi?
F: Treinei com a Seleção Brasileira no ano passado na Academia de Futebol. Quando descobri foi um susto, mas quando vi Casemiro, Marcelo, Neymar, fiquei muito feliz de ter essa oportunidade de treinar com eles. Eles foram muito humildes, gostei bastante.
NP – Como foi trabalhar com os profissionais neste primeiro semestre? Acrescentou muito em termos de experiência?
F: O profissional é outro estilo de jogo, desde o ano passado tenho a oportunidade de treinar com eles. Cada vez que venho treinar acho que amadureço um pouco mais.
NP – O que passou pela sua cabeça quando marcou o seu primeiro gol entre os profissionais?
F: Na hora do gol eu não acreditava, mas o Scarpa, Dudu, me falaram para curtir o momento, que aquele momento era meu. Isso me ajudou bastante a acreditar no que estava acontecendo.
NP – Quais são os seus sonhos como jogador profissional?
F: Tenho o sonho de chegar ao profissional, ser ídolo aqui, conquistar títulos. Ser convocado para a Seleção Brasileira. E no futuro jogar na Europa, igual o Gabriel Jesus.
NP – Recentemente o Palmeiras recusou uma proposta do Manchester City para ter prioridade na sua compra. Como você recebeu essa notícia? Como é, ainda tão jovem, ser cobiçado por um grande time da Europa?
F: Fico feliz de ser reconhecido, é fruto do meu trabalho desde pequeno. Mas tenho de seguir trabalhando.
NP – Marcos só jogou com a camisa do Palmeiras e o atacante Dudu diz que se depender dele fica no clube até o fim da carreira. Você é muito jovem, mas só jogar no Palmeiras é algo que passa pela sua cabeça?
F: É uma possibilidade, como eu falei, quero ser ídolo aqui, jogar no Profissional. Conquistar a torcida do Palmeiras e só depois ver as possibilidades que existem. O Palmeiras é o primeiro clube grande que eu joguei, então é especial para mim.
NP – Quais foram a sua maior alegria e maior decepção até o momento pelo Palmeiras?
F: Minha maior alegria é estar construindo meu caminho aqui, crescendo a cada treino, jogando pela base. É pela base que vou conseguir realizar meus sonhos, então me dedico cada vez mais para poder ter mais chances no Profissional. A tristeza é só ficar longe da família, estou aqui sozinho e tem horas que isso abala bastante. Tirando isso, é só alegria.