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Concentração e volta da identidade: os caminhos para a classificação alviverde

O jogador Felipe Melo, da SE Palmeiras, comemora seu gol contra a equipe do CD Godoy Cruz AT, durante partida de ida, válida pelas oitavas de final, da Copa Libertadores, no Estádio Malvinas Argentinas.
O jogador Felipe Melo, da SE Palmeiras, comemora seu gol contra a equipe do CD Godoy Cruz AT, durante partida de ida, válida pelas oitavas de final, da Copa Libertadores, no Estádio Malvinas Argentinas.

Foto: Cesar Greco/Ag. Palmeiras

O Palmeiras recebe o Godoy Cruz na noite desta terça-feira, 30, no Allianz Parque, pelo jogo de volta das oitavas de final da Copa Libertadores 2019.

O jogo mais importante do ano, em uma das semanas mais importantes do ano.

Para buscar a vitória que não vem há cinco partidas e garantir a classificação, o time de Scolari precisa trabalhar duas importantes características que sumiram após a Copa América.

Concentração é a primeira.

O Palmeiras que praticamente não sofria gols no 1° semestre, agora sofre, inclusive nos minutos iniciais das partidas. O que prejudica e muito o esquema de Scolari.

Sair atrás do placar é um verdadeiro pesadelo para um time que sofre para furar as retrancas adversárias e a cada jogo demonstra mais dificuldade em seu repertório ofensivo.

Não sofrer gols hoje pode trazer a confiança defensiva de volta, além de manter o nervosismo bem longe de todos os palmeirenses.

A concentração passa também por acalmar os ânimos, saber controlar o resultado e não cair na catimba adversária.

Ano passado, nesta mesma fase, com uma vantagem muito maior, o Palmeiras perdeu o seu melhor jogador logo aos 3 minutos de partida, expulso em uma entrada desnecessária.

O que seria uma noite tranquila virou um verdadeiro drama.

Em jogos assim todo o cuidado é pouco.

Já a segunda característica é a tão exaltada identidade. Um dos pilares mais falados pela comissão técnica de Scolari.

O Palmeiras não vai jogar um futebol bonito (apesar da gente cobrar exaustivamente). Uma goleada é bem improvável. Mas é preciso voltar a ter sangue nas veias. Ralar o bum bum no chão.

O time do Palmeiras já se mostrou ser muito forte. Mas pra isso precisa voltar a ser competitivo. Brigar por cada bola. Intensidade para combater e atacar.

Esse é o verdadeiro brilho que os jogadores necessitam resgatar.

Nada melhor do que uma noite de Libertadores para voltar a vencer e reatar o tão importante laço entre jogadores e torcida.

A imagem que resume o que o Palmeiras precisa nesta noite é aquela do Dudu diante do Cerro Porteño, segurando a bola e o tempo mesmo diante de quatro paraguaios.

Do lado de fora os torcedores em pé gritando e jogando junto.

O ano está longe de ter acabado. E viver momentos épicos só depende de vocês.

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