Bahia e Palmeiras medem forças neste sábado, às 19 horas, no estádio de Pituaçu, em Salvador, pela sexta rodada do Campeonato Brasileiro. Depois de vencer o Santos, o Verdão, uma das três equipes invictas na competição, tem novo confronto direto pela frente, uma vez que apenas um ponto separa as equipes na tabela.
O Tricolor de Aço, por sua vez, deixou escarpar sua invencibilidade no último domingo diante do Ceará, justamente a equipe que derrotou o Bahia na final da Copa do Nordeste 2020.
Mesmo sem a sua principal peça na transição entre a defesa e o ataque, Flávio, que está à caminho do futebol turco, a equipe comandada por Roger Machado promete perturbar o Palmeiras. Mas quais são os pontos fortes do Tricolor? E os pontos fracos?
Pontos Fortes
Desde a retomada das competições, o Bahia tem mostrado uma preferência grande por construir suas jogadas pelo seu lado esquerdo do campo. Para se ter uma ideia, um terço dos 20 gols marcados nesse período surgiram de jogadas por esse setor.
Estatística essa que preocupa, uma vez que Marcos Rocha está fora da partida deste sábado por conta de lesão, e Mayke fará sua primeira partida como titular no Brasilero.
Dono da lateral-direita do Tricolor, Nino Paraíba também pode ser fator de desequilíbrio tanto positiva, quanto negativamente. Isso porque, o lateral aparece bem no campo de ataque, mas também peca na recomposição defensiva.
Marcas registradas das equipes de Roger Machado, a marcação em zona e o apreço pela pressão também são trunfos do Bahia. Líderes do elenco em roubadas de bola no campo de defesa adversário, Ronaldo e Gregore são os especialistas à disposição de Roger para criar jogadas a partir de erros infantis.
Por fim, Élber e Rodriguinho são dois jogadores para ficar de olho. Além da facilidade para articular jogadas, ambos têm como característica o chute de média e longa distância.
Pontos Fracos
Formado por Zeca, Juninho, Ernando e Nino Paraíba, o sistema defensivo é a maior deficiência do time. Quando sob pressão, os zagueiros, evitam a sair com a bola nos pés e, por conta disso, devolvem a bola para o adversário sem muita cerimônia.
Por conta da predisposição para marcar no seu campo de ataque, o Bahia sofre com ligações diretas e atacantes dotados de velocidade. Comportamento esse que pode servir para Rony – finalmente – encerrar o jejum de gols.
Por último, mas não menos importante, as bolas paradas podem ser o caminho do ouro para o Verdão. Isso porque, após quatro rodadas, o Bahia tem uma média de 0,5 gol por jogo em jogadas oriundas de faltas ou escanteios.