Foto: Cesar Greco/Ag. Palmeiras
O placar mais elástico do Palmeiras no ano não aconteceu por acaso. Vencer o Melgar no Allianz Parque estava no planejamento de Luiz Felipe Scolari, porém havia também mais um objetivo a ser cumprido: aumentar a eficiência do ataque palmeirense sem sofrer sustos. E ele foi atingido.
O time acumulou 16 finalizações, com oito em direção ao gol e três mexidas no placar. O equilíbrio foi fundamental para ser a noite mais eficiente do ano. Na derrota para o Corinthians por 1 a 0, por exemplo, o Palmeiras finalizou 25 vezes, mas só acertou o gol em uma dessas tentativas. Finalizou mais, claro, porém sem qualidade e eficiência.
Na outra partida em que também acertou oito vezes o gol, balançou as redes as mesmas três vezes, mas sofreu muito mais do que gostaria defensivamente. Foi contra o Ituano, único adversário a marcar dois gols no Palmeiras nesse ano, e terceiro que mais incomodou a defesa alviverde em chutes a gol, somando 13 ao fim da partida (um a menos do que Junior Barranquilla e Red Bull). O Melgar, porém só concluiu seis jogadas em todo o duelo.
O time que entrou em campo na noite da última terça-feira caminha para ser a linha titular de Luiz Felipe Scolari. Diferente da estreia na Libertadores diante do Junior Barranquilla, apenas Deyverson substituindo Borja. Dificilmente os quatro homens de frente perderão posição (Dudu, Scarpa, Goulart e Deyverson), enquanto o Antônio Carlos deve deixar a equipe para a entrada de Luan, quando estiver recuperado. Os laterais podem variar de acordo com o adversário, mas a chamada base titular inicial parece já estar definida para 2019.