Nome fundamental na reestruturação das categorias de base do Palmeiras, o coordenador João Paulo Sampaio concedeu, na última segunda-feira (31), uma entrevista ao canal Insper Sports Business, na qual explicou como funciona o processo de formação dos jovens atletas que atuam pelo Verdão.
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– Temos isso aqui como uma escola. […] Quem disse que alguém já tem que ser lateral-esquerdo com 14 anos? [..] Quando a gente entende isso, que somos uma escola e precisamos formar para o mundo, a gente sabe que nossa equipe tem troca de treinadores com diversos pensamentos distintos, a gente tem que dar o máximo possível para esses atletas tática e tecnicamente – e completou – o Palmeiras é quem mais viajou nos últimos anos para torneios internacionais, é obrigatório o atleta jogar em três, quatro posições. Danilo e Patrick por exemplo chegaram como camisa 10 e o PK já jogou semifinal de Brasileiro Sub-20 como zagueiro, já jogou de lateral-esquerdo. Gabriel Menino só não jogou no gol. Fazemos isso para que eles tenham mais conteúdo para o treinador explorar.
Além disso, Sampaio comentou sobre o Projeto Favela, utilizado durante os anos de formação para auxiliar o desenvolvimento de algumas características nos jovens.
– Temos aqui o Projeto Favela. Toda semana uma equipe nossa de 10 a 15 anos vai treinar na favela e no dia do treino o jogador tem a autonomia de escolher seu time. É o dia que o treinador vai falar menos com ele, o jogador vai escolher com quem vai jogar, até para aprender que vai deixar alguém de fora. Isso a gente tem que entender, existem certos treinamentos de emocional e de autoestima para dar autonomia.
O Palmeiras, há anos, investe nas categorias de base e, com João Paulo Sampaio, tornou-se referência na formação de atletas no Brasil. Com isso, em 2020, o clube efetivou algumas Crias da Academia no elenco profissional, que se destacaram e conquistaram a titularidade e o carinho da torcida.
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