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Corredor de alma: a volta da nossa essência

Corredor de alma: a volta da nossa essência

Podem dizer que foi o gol do Dudu, o passe do Robinho, o erro do Ferraz, podem dizer que foi aquele gol perdido. Que foi uma noite ruim do adversário ou uma super inspiração dos nossos. Não foi. Sabemos onde a vitória começou a ser conquistada. Quem estava lá, já sente os braços arrepiarem e a lembrança sacudir o coração. E quem não esteve, se ressente da ausência.

Quando Barrios desceu do ônibus ainda mais esverdeado por todos os sinalizadores que formaram uma linha de fogo apaixonada, o comentário: “você viu isso? Meu Deus”. Um jogador que viveu ao redor do mundo. Alguém que sentiu o poder de uma torcida. Que viu a energia verter pelo chão, pela boca, pelas mãos. Por todos os lados.

Foi o dia em que a paixão não teve censura. Não teve escudos, balas e intimidações. Foi só paixão. Foi essência do sentimento aflorado com base na paz e no mais puro sentido de amor. A noção exata que a comunhão do momento faria a diferença fatal para a vitória. Fomos todos o décimo segundo. Quem passou por aquele caminho e viu o que viu, sabia que quando algo desse errado, estaríamos lá. Antes, durante ou depois. É a aliança sendo firmada.

Desde lá, tentam calar esse momento de união. Tentam impedir por motivos fúteis e incólumes evitar que a mágica se faça. Agora, não podemos mais evitar. Se o problema era o Allianz, temos o Porcoembu. Terreno de históricas e lindas recepções. O Corredor Alviverde está pronto pra retornar e fazer a melhor versão do Palmeiras que existe. A que une o campo e o coração. A que faz de nós, um só.

Se preparem, se emocionem, se encham de orgulho e de amor pelas cores. Um coração alviverde sabe a hora de entrar em campo. O confronto já tem data, já tem local e já tem hora.

Vamos vencê-lo ao nosso estilo.