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Cria da Academia, Henri comemora volta aos gramados após grave lesão

Uma das grandes promessas da base palestrina, o jovem defensor ficou sem disputar uma partida por mais de um ano

O jogador Henri, durante treinamento, na Academia de Futebol. (Foto: Cesar Greco)
O jogador Henri, durante treinamento, na Academia de Futebol. (Foto: Cesar Greco)

O zagueiro Henri, formado nas categorias de base do Palmeiras, retornou aos gramados na goleada do Palmeiras sobre o Presidente Médici, por 8×0, na primeira fase da Copa do Brasil Sub-20, após mais de um ano sem jogar. Recuperado de lesão no joelho, a Cria da Academia voltou a treinar com bola no final de fevereiro, mas só reestreou nesta última sexta-feira (12).

Sua última partida havia sido na Copinha, em 14 de janeiro de 2020, na eliminação do Palmeiras para o Goiás. Depois de uma longa recuperação, o zagueiro de 19 anos voltou a ser relacionado já pelo time profissional na última rodada do Brasileirão 2020 e nas duas primeiras rodadas do Paulistão 2021. Contudo, ficou apenas no banco e só entrou em campo novamente no duelo da Copa do Brasil Sub-20, como titular.

O jovem jogador comentou sobre o período afastado dos gramados e a sensação de estar de volta, tanto na base quanto no profissional.

– Estou muito feliz pelo retorno aos campos após um ano. Voltei a treinar após a pausa por conta da pandemia e infelizmente tive essa lesão. Foram meses de muito trabalho com total suporte do profissional e da base, com profissionais que ficaram ao meu lado o tempo todo. Peguei bastante experiência com os atletas neste tempo, com muitas conversas, aconselhamentos… entrosamento, sabe? Muito bom estar de volta não só por ajudar o Sub-20 a obter um grande resultado, mas também por ter a oportunidade de pegar ritmo de jogo. Só tenho a agradecer a todos que me ajudaram neste processo de recuperação – declarou o defensor.

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Ao final do duelo contra o o time maranhense, vários atletas palmeirenses solidarizaram-se com os jogadores adversários e doaram suas chuteiras aos garotos. Henri, que deu sua chuteira ao jovem defensor Cleyvison, falou um pouco da importância e do significado do gesto, especialmente, nesta ocasião entre times com condições tão díspares.

– Acredito que a humildade vem do berço. Nós da base temos a história de vir de baixo para chegar ao Palmeiras, um clube grande, e isso nos faz entender como é o lado deles por passarem por viagens longas, estarem longe da família, ver que os adversários têm melhores condições… é um dever nosso ajudá-los, pois uma das coisas que Deus propõe é que ajudemos o próximo – afirmou o zagueiro palmeirense.

Voltando a jogar pela base alviverde, Henri ainda espera sua chance de estrear no time profissional do Maior Campeão do Brasil. Provável relacionado para o jogo de domingo, contra a Ferroviária, no Allianz Parque, o jovem defensor pode ter sua primeira oportunidade.

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