O jogo não havia começado. Luxemburgo comentara com pessoas próximas que se sentia receoso com o trabalho que fazia no Palmeiras. A falta de respostas o incomodava. O jogo que viria a acontecer era preponderante pra entender como a mensagem estava sendo assimilada.
A tentativa foi de abrir ao elenco a chance de: “joguem, a oportunidade está dada”. A falta de retorno foi alarmante. O time fracassava em campo e as alternativas derretiam. Com a derrota acachapante, em casa, o que era um pensamento foi se traduzindo em ação.
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Ciente de que não havia como seguir, Luxa avisaria de sua saída. Reconsiderou a opção com a ciência de uma reunião aconteceria mais tarde, com menos calor. Decidiu, então, esperar. Sabia que se fosse demitido, carregaria ganhos físicos e morais. Deixou com que o clube liderasse a queda.
Antes ainda desse momento, o comandante foi à sala de coletivas do Allianz Parque. A entrevista foi gravada. Seguia-se um protocolo dele, como profissional, e do clube, como cortina de fumaça. O material seria exibido depois que as coisas fossem esclarecidas sobre o futuro. A delegação, então, retornou à Academia de Futebol.
Tempo suficiente para que a direção pudesse entender o entorno. Lideranças de arquibancada e patrocinador master, além do comitê gestor, foram lidos e ouvidos. Além de tudo, o pós-jogo do torcedor comum, que influenciou, sim, na caneta alviverde.
Em uma reunião bastante breve, a decisão foi oficializada e Luxemburgo foi comunicado que não continuaria no cargo – algo que ele já havia colocado como posição própria. Por meios tortos, a decisão se construiu e o treinador deixou o comando do Verdão.
A construção temporal entre a demissão moral e a oficial foi relacionada ao esfriar de cabeças e a chance de alinhar muitas visões que lideram o clube. Com todos os lados checados, e com uma pressão insustentável que veio das redes sociais, o trabalho foi interrompido.
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